Wilker Barreto diz que Câmara vai discutir data-base de servidores municipais com coerência

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O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Wilker Barreto (PHS), usou a tribuna do Poder Legislativo Municipal, na manhã desta segunda-feira (4) para criticar o governo federal e reafirmar que a administração do prefeito Arthur Neto (PSDB) vai discutir a data-base dos professores e de diversas categorias com coerência.

CMM

“Acredito que a Casa tem maturidade suficiente para discutir de forma madura, como o líder fez agora, durante a reforma, recebendo os movimentos sociais”, disse ele. Em discurso anterior, o líder do governo municipal na Câmara, vereador Elias Emanuel (PSDB) já tinha assegurado que o prefeito irá honrar os compromissos de reajuste da Saúde e Educação.

Wilker Barreto foi à tribuna falar do momento de dificuldade por que passa a economia brasileira e também rebater o discurso da oposição, que criticava o uso da força contra os professores em Curitiba (Paraná). Segundo ele, nenhum governo, com certeza, quer entrar em confronto com movimentos grevistas, mas que existe a obrigação da administração pública com a legalidade. “A administração pública não é fácil, quando o discurso da oposição é um e do governo é totalmente diferente”, afirmou.

O presidente assegurou também que não iria fazer um discurso demagógico, como faz a oposição, quando reivindica um reajuste salarial de 20% para os professores. Wilker Barreto disse que está por ver o governo federal dar um aumento para os professores de, ao menos, 15%. “Se o governo federal tiver que dar a inflação já vou considerar um ato heróico”, lembrou.

Barreto lembrou, ainda, da luta e da reengenharia financeira que os governos estadual e municipal estão fazendo para administrar o Estado e Manaus diante da crise econômica e da dificuldade de recursos federal. O vereador ressaltou, inclusive, a coragem do governador José Melo (PSD), que, como ressaltou, “veio ao público de peito aberto dizer que não pode pagar reajuste salarial nesse momento”.

Como economista que é Wilker Barreto disse também que está vendo a cadeia produtiva do Amazonas definhar a olhos vistos e que cerca de 50 mil empregos do Distrito Industrial de Manaus estão sendo perdidos. “Estou preocupado e estamos com essa triste realidade, de perder quase 50 mil postos de trabalho do Distrito. Tem coisa mais triste do que você ficar sem os seus salários por causa dos erros de não se ter tomado medidas corretas lá atrás”, analisou.

Segundo ele, nesses anos do governo petista não houve milagre econômico. “O governo aproveitou a capacidade de endividamento da população, mas isso acabou, pois o governo deixou de fazer políticas públicas necessárias”.

O presidente da Câmara deixou claro que não creditar a crise econômica atual apenas à corrupção, que como afirma “envergonha o País”, mas a uma série de erros tomada pelo governo federal ao longo dos anos. “Agora o ministro da Fazenda (Joaquim Levy) tem de dar um remédio amargo, mas é difícil, pois não vejo crescimento sem diminuição de gastos públicos, que vão na contramão do bom senso”, completou.

Para Wilker Barreto, o pior de tudo isso é ver o flagelo que um governo está fazendo com perdas e mais perdas de postos de trabalho no Brasil. “É mais nocivo do que sentar em uma mesa para negociar salário dos que estão trabalhando”, garantiu. “Por que não segue o exemplo dos cortes do governo do Estado, da Prefeitura e dessa Mesa Diretora”, afirmou.

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