Obra fundamental do balé moderno mundial, a releitura amazonense do espetáculo “A Sagração da Primavera” será apresentada pelo Governo do Amazonas / Secretaria de Estado da Cultura, com entrada franca, no próximo dia 21 (terça-feira) de julho, às 20h, no Teatro Amazonas (Largo de São Sebastião, s/nº, Centro, zona sul).

A obra mundial completou 100 anos em 2013, quando os coreógrafos Adriana Goes e André Duarte retiram a obra do seu contexto inicial e fazem uma releitura imersa na cultura indígena com o Corpo de Dança do Amazonas: a sagração, desde então, se passa no Ritual da Moça Nova, cultura característica da tribo Tikuna, onde uma jovem índia, ao menstruar pela primeira vez, é retirada do convívio social e no período de reclusão a menina moça, Worecü, para dedicar-se a trabalhos manuais intimamente ligados às mulheres.
O sucesso foi tão intenso que segue por dois anos de apresentação e será novamente exibido, em 36 minutos de muita emoção, com a música de Igor Stravinsky.
Para o secretário de Estado da Cultura, Robério Braga, “A Sagração da Primavera”, ambientada sob o ponto de visto de Worecü, é um diferencial especial que destaca a obra, mas sob os aspectos da cultura amazônica. “Vamos proporcionar um espetáculo imperdível, tanto pela beleza e talento dos artistas amazonenses, quanto pelo contexto indígena retratado, o que ressalta as características do nosso Estado junto a uma obra mundial”, declarou.
Worecü passa por rituais onde lhe arrancam os cabelos e amarram seus membros, a fim de simbolizar a morte do corpo infantil e o nascimento do corpo adulto. Os índios são responsáveis pela confecção do local de reclusão e de alguns adereços usados pela moça nova. No elenco estão 17 bailarinos.