Rebelião é a segunda mais sangrenta da história de presídios do País

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Segundo o secretário de segurança pública do Estado, Sérgio Fontes, todos  os mortos na rebelião fazem parte da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e estupradores.

MASSACRE

Também foi confirmado a morte de pelo menos 60 detentos do Complexo Penitenciário Antônio Jobim (Compaj) durante rebelião que encerrou na manhã desta segunda-feira (2).

O Massacre  foi iniciada por conta de uma guerra entre as facções Família do Norte (FDN), que comandou a rebelião, e o PCC.

“Isso já vem de um tempo, nós já estávamos nos reunindo e discutindo uma estratégia com o nosso comitê de crise. Essa guerra tem afetado o Brasil como um todo, tivemos os mesmos problemas mas em menores proporções em outros Estados. É bom ressaltar que essas mortes foram todas causadas pelos próprios detentos e já estamos abrindo um inquérito, eles responderão por isso”. Disse Fontes.

Segundo o secretário de Segurança Pública, o estado, sozinho, não tem condições de controlar uma situação como essa. A rebelião começou no início da tarde desse domingo (1º). Agentes penitenciários da empresa terceirizada Umanizzare e 74 presos foram feitos reféns. Parte desses detentos foram assassinados e ao menos seis apenados foram decapitados. Corpos foram arremessados por sobre os muros do complexo.

Na coletiva para a imprensa foi confirmada  a carbonização do ex-policial Moacir Jorge Pessoa da Costa, conhecido com “Moa”, acusado de integrar uma organização criminosa comandada pelo ex-deputado estadual Wallace Souza, segundo investigações da polícia.

Sérgio Fonte destacou que não tem estrutura física para receber os corpos, pois tem  apenas 20 gavetas, no Instituto Médico Legal (IML), mas que receberá reforço de um caminhão frigorífico.

Todos os corpos foram muito violentados, segundo afirmou  o secretário de segurança. “Foram mortes muito violentas, com esquartejamentos e decapitações como forma de passar um recado ao PCC”, elencou Fontes.

Segundo o Governo do Estado, a rebelião já é o segundo maior massacre da história dos presídios brasileiros, ficando atrás somente do Massacre do Carandiru, onde 111 detentos foram mortos sendo que a maioria foi por policiais que entraram fortemente armados no local para conter uma rebelião.

As autoridades estaduais ainda não sabem ao certo quantos presos conseguiram fugir do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. Poucas horas antes do início da rebelião no Compaj, dezenas de detentos tinham conseguido escapar de outra unidade prisional de Manaus, o Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat). O próprio secretário chegou a afirmar a jornalistas que a fuga do Ipat pode ter servido como “cortina de fumaça” para acobertar a ação no Compaj.

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