Prefeitura reforça recomendações de cuidados com doenças da cheia

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Para evitar a ocorrência de surtos de doenças ocasionadas pelas cheia dos rios nesta época do ano, a Prefeitura de Manaus, Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), vem recomendando uma série de medidas que devem ser adotadas pelas equipes de saúde e pela população, principalmente nos bairros mais afetados pelos efeitos das enchentes. O objetivo é prevenir doenças e reduzir o impacto à saúde da população.

As inundações aumentam os riscos de contaminação e disseminação de doenças infecciosas, transmitidas por água ou alimentos contaminados, como leptospirose, hepatite A, hepatite E, febre tifóide, cólera, doenças diarreicas (por Escherichia coli, Shigella, Salmonella) e dermatites.

As recomendações incluem a utilização de hipoclorito de sódio para cloração de água para consumo humano; atualização da situação vacinal (Antitetânica, Hepatite B, Tríplice Viral e Febre Amarela) das pessoas em área de risco; procurar imediatamente uma unidade de saúde mais próximo quando houver o surgimento de sinais e sintomas de doenças provenientes da ingestão de água ou alimentos contaminados; evitar o contato com água potencialmente contaminada ou proveniente de áreas alagadas; e armazenar e descartar adequadamente o lixo doméstico evitando o acúmulo;

“O acúmulo de lixo conduzido pelas águas também favorece a proliferação de animais e insetos causadores de doenças, como ratos, baratas e mosquitos, além da possibilidade de aumento na ocorrência de acidentes com animais peçonhentos, agressão por cães e gatos, e tétano acidental”, explicou o secretário municipal de Saúde, Homero de Miranda Leão Neto.

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O rio Negro registrou no dia 15 de abril a cota de 27,52m, podendo atingir, de acordo com o CPRM, a cota máxima de 29,59. São 16 bairros em Manaus, além de algumas comunidades no rio Amazonas, que estão em área de risco na capital. A projeção é que os bairros São Jorge e Santo Antonio (zona Oeste), Educandos, Cachoeirinha, Raiz, Betânia, Presidente Vargas, Aparecida e Centro (zona Sul), Mauazinho e Colônia Antonio Aleixo (zona Leste) sejam os mais afetados. Segundo a Defesa Civil, a população diretamente atingida pode chegar a 3 mil famílias.

De acordo com informações da Semsa, nos quatro primeiros meses deste ano não houve alteração no padrão epidemiológico das doenças de veiculação hídrica. Os casos de diarreias, por exemplo, que têm um número máximo esperado de cerca de 2 mil casos /mês, atingiram um registro em torno de 1,8 mil casos/mês.

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Com relação às hepatites houve diminuição no número de casos notificados e confirmados da doença de, respectivamente, 44,6% e 46,1%, em relação ao mesmo período do ano anterior. A mesma situação foi observada para leptospirose, doença frequente neste período, e que apresentou até o momento redução de 10,3% nos casos confirmados.

A Semsa também recomenda que, em caso de identificação de animais com estado vacinal irregular, a população entre em contato com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), pelo telefone 3625-2655.

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