Pedido de impeachment repercute na CMM

Facebook
Twitter
WhatsApp

A aceitação do pedido de abertura para o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff pelo presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB), nesta quarta-feira (2), repercutiu na Câmara Municipal de Manaus (CMM), durante a sessão compensatória desta quinta-feira (3).

MANAUS 03.12.015 - MESA DIRETORA DURANTE SESSAO PLENARIA DA CAMARA MUNICIPAL DE MANAUS (CMM). FOTO:TIAGO CORREA/CMM
FOTO:TIAGO CORREA/CMM

Um dos primeiros a trazer o assunto à tona foi o vereador Mário Frota (PSDB), destacando que os jornais locais e do mundo inteiro trazem na página principal. “Não sou eu quem está dizendo é a imprensa quem destaca o impeachment de Dilma, e com isso, o Brasil só perde credibilidade”, disse ele, referindo-se à maioria dos países da América do Sul recebem maiores investimentos que o Brasil. “O Peru, menor que o Brasil, tem mais credibilidade que o nosso. Aqui o Produto Interno Bruto (PIB) caiu para 13,5%. Isso é uma vergonha”, completou o parlamentar, dizendo que tudo o que o país passo no momento é culpa da Dilma.

“Esperamos que aconteça o impeachment o mais rápido possível, para que tenhamos um Natal mais feliz e um Ano Novo melhor”, frisou o vereador Arlindo Júnior (PROS). Torcemos para que isso aconteça, e que o povo brasileiro possa acordar, reforçou o vereador Massami Miki, dizendo que os escândalos no Brasil são recorrentes.

Na opinião do presidente da CMM, vereador Wilker Barreto (PHS), Eduardo Cunha não tem condições moral, mas ele ainda é o presidente da Câmara, porque o Regimento Interno o diz dessa forma. “Não foi o Cunha quem fez a peça do processo de impeachment, e sim foi escrita por vários juristas. Agora é esperar a decisão do Congresso”, completou Barreto.

A bancada do PT saiu em defesa de Dilma dizendo que a autorização do impeachment é uma ‘chantagem’ de Cunha, por estar sendo processado e correndo o risco de ser punido. Além disso, os parlamentares do partido alegaram que nunca houve na história do Brasil um impeachment de um mandato correto. “Que fique claro que a presidente está sendo acusada por um bandido que se chama Eduardo Cunha. Ele, sim, tem crimes para ser afastado da presidência da Câmara”, disse Rosi Matos.

“Estou tranquilo e vamos ter a felicidade ou não, se houve erros ou equívocos nessa gestão”, reforçou o vereador Professor Bibiano.

O vereador Waldemir José (PT) disse que ficou claro que Cunha é chantagista, quando se posicionou a partir de uma decisão dos deputados federais do PT, que decidiram, por unanimidade, que iriam votar favorável ao procedimento de cassação dele (Eduardo Cunha), e que, por isso, autorizou o processo de impeachment da presidente. “Isso é fruto de uma chantagem. O impeachment de Collor se deu não somente a pedido da oposição, mas teve o pedido de entidades como a CNBB, OAB, entre outras associações respeitadas”, acrescentou Waldemir José, questionando — “por que essas entidades civis não se manifestam nesse momento, porque só a oposição quer esse impeachment”, ponderou Waldemir José.

Por sua vez o líder do prefeito na Casa, vereador Elias Emanuel (PSDB), ressaltou que o processo de impeachment não se trata de uma guerra de caráter entre Dilma e Cunha, e sim o Congresso é quem deve dizer se é legal ou ilegal o pedido.

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email
Telegram
Print

MATÉRIAS RELACIONADAS

TCE - EM PAUTA

MANAUS

ASSEMBLEIA EM PAUTA

CÂMARA EM PAUTA

SÉRIE O AMAZONAS