Monitoramento de quelônios ganha força na RDS Puranga Conquista e novas 5 comunidades são capacitadas para projeto

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O trabalho de monitoramento de quelônios vem ganhando força nas comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista, na zona rural de Manaus. Nesta semana, os comunitários participaram de capacitações teóricas e práticas para iniciar o monitoramento das chocadeiras. No último ano, apenas uma comunidade realizava o trabalho. Agora, serão seis comunidades atuando na conservação das espécies de quelônios.
 
A oficina de capacitação do monitoramento de quelônios foi realizada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) nos últimos dias 19 e 20 na comunidade Nova Esperança. Participaram comunidades do Rio Negro e do Rio Cuieiras. Com a capacitação, os ribeirinhos estão aptos para monitorar as chocadeiras e coletar os ovos, que serão guardados e protegidos até a eclosão.
 
“É um costume das nossas populações consumir os ovos e os quelônios, e por isso estas espécies se tornam tão ameaçadas. Com este projeto, orientamos sobre a importância de conservar os quelônios para que eles possam continuar existindo. O trabalho na RDS Puranga Conquista ainda está em fase inicial. Este ano, soltamos apenas 248 quelônios, pois o programa era assistido apenas por uma comunidade. Com as ações de conscientização, atingimos agora mais cinco comunidades que também irão aderir ao projeto, aumentando o número de quelônios protegidos e de pessoas envolvidas neste cuidado com a natureza”, ressaltou a gestora da unidade de conservação pela Sema, Adila Mattos.
 
Cuidados para garantir a vida do animal – As comunidades têm papel essencial no cuidado com os quelônios. São eles que, juntamente com a equipe da Sema e com os Agentes Ambientais Voluntários (AAV) da região, monitoram as chocadeiras nas praias e coletam os ovos, protegendo de predadores. Todos os ovos são guardados e recebem os cuidados para garantir a eclosão e que os animais atinjam um tamanho adequado para serem devolvidos à natureza em segurança.
 
A atividade envolve não apenas os adultos, mas também as crianças, que participam de atividades de educação ambiental e do cuidado com as pequenas tartarugas, tracajás, iaçás e outros quelônios. Quando os animais atingem o tamanho ideal, avaliado por técnicos e pelos monitores capacitados, é realizada uma festividade na unidade de conservação para soltura.
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