Publicado em: 11 de Setembro de 2017 15:54
O Hospital Universitário Francisca Mendes, que está sendo reestruturado pelo Governo do Amazonas, alcançou no mês de agosto a marca de 4.000 cirurgias cardíacas em pacientes adultos. A unidade é referência em cardiologia adulta e pediátrica na rede pública de saúde e oferta os procedimentos cirúrgicos, principalmente em adultos.

Nos últimos meses, a unidade vem passando por um processo de reestruturação dos serviços. A manutenção e a aquisição de novos equipamentos vêm permitindo ao hospital recuperar a capacidade plena de atendimento. Um exemplo é o setor de hemodinâmica, que deve dobrar procedimentos como cateterismo cardíaco adulto e infantil, neurológicos, vasculares, ablação e implantação de marca passo.
“Conseguimos concluir a manutenção de uma máquina de hemodinâmica e adquirimos outra, o que vai permitir que dobremos a capacidade dos procedimentos neste setor que é fundamental para aquela unidade referência da Rede Estadual de Saúde em atendimentos cardíacos”, afirma o governador David Almeida.
Cirurgias – Casos de doenças nas veias coronárias representam 50% das pessoas que necessitaram passar por cirurgias cardíacas no Francisca Mendes. “São pacientes que necessitam colocar pontes de safena ou mamária, para correção de problemas nas veias coronárias”, explica o chefe do serviço de cardiologia, Mariano Terrazas.
Em segundo lugar, estão os pacientes que apresentam problemas nas válvulas cardíacas e precisam passar pelo procedimento cirúrgico para troca da válvula por uma prótese ou para correção por plastia. Em terceiro, os pacientes com problemas na aorta, como os aneurismas cardíacos.
A maioria dos pacientes, que passou pelo procedimento cirúrgico para correção de problemas cardíacos, está na faixa etária de 50 a 70 anos, sendo que 60% são do sexo masculino e 40% são mulheres.
Mariano Terrazas explica que as cirurgias cardíacas são procedimentos complexos e longos, com abertura do tórax e necessidade de recuperação em leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) durante as primeiras horas pós-cirurgia. Cada paciente fica internado por uma média de 10 dias na recuperação pós-cirúrgica, entre o tempo que fica na UTI e na enfermaria.
