Governo do Estado realiza trabalho social com famílias em áreas de erosões

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O Governo do Amazonas continua realizando trabalho social de sensibilização com as famílias que terão seus imóveis desapropriados, que vivem em locais que sofrem com problemas de erosões e nas margens dos igarapés.

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Na última semana, a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), responsável pelas obras e pela realização da parte de conscientização dos moradores, realizou visitas, juntamente com a Secretaria de Políticas Fundiárias (SPF), aos locais onde as obras serão realizadas, para conhecer os imóveis e também definir como será realizado o processo de desapropriações. A empresa contratada para realizar as obras também participou da reunião.
As próximas intervenções acontecerão na travessa Jutaí e rua Alumínio, Nova Floresta (zona leste); ruas Corinthians, Cidade de Deus (zona norte) e rua Nova Esperança, Colônia Antônio Aleixo (zona leste).
Os serviços para contenção dos processos erosivos graves estão bem adiantados na rua Jambú, bairro João Paulo (zona leste). Os trabalhos de terraplanagem já foram concluídos. Agora é a fase da drenagem e revestimento em grama, segundo informou a secretária de Estado de Infraestrutura, Waldívia Alencar.
Atualmente, sete bairros de Manaus das zonas leste e norte (que sofrem com o fenômeno da erosão) e os moradores do igarapés dos Franceses/ Cachoeira Grande, no São Jorge (zona oeste), estão sendo contemplados com obras e recebendo amparo social, por meio de assistentes sociais da Seinfra.

A parte social do projeto nas áreas de erosão é de aproximadamente R$ 464 mil e beneficiará 126 famílias. E o da Cachoeira Grande terá um investimento de R$ milhões e atingirá 5.500 famílias divididas em cinco comunidades (Pico das Águas, Arthur Bernardes, Santa Terezinha, Ambrósio Aires e Humberto de Campos). Os dois foram aprovados pela Caixa Econômica Federal (CEF).

Entre os trabalhos realizados estão visitas domiciliares para conhecer as famílias; reunião com a comunidade para explicar sobre as intervenções que serão realizadas e também para conscientizar sobre os riscos e necessidades de remoção; acompanhamento do processo de reassentamento, oficinas sobre utilização do reciclável com foco na geração de renda e acompanhar e avaliar os resultados da intervenção após a conclusão das obras.

De acordo com Waldivia Alencar, a ação atinge tanto as pessoas que sairão como quem continuará em suas residências. “É toda uma problemática social envolvida que temos que observar e, por isso, estamos fazendo esse trabalho, pois quem usufruirá das obras são as pessoas”, avaliou.
Meio ambiente – As erosões, explica a secretária, são fenômenos provocados pela ação do homem que constrói casas em beira de encosta, e, como o terreno não é apropriado para construção e também não possui saneamento, as águas servidas são direcionadas para o barranco. Ao tirar a vegetação natural tira-se a sustentabilidade do solo, o que gera as erosões.

“O trabalho do Governo do Estado, além de beneficiar a população, também favorece o meio ambiente porque o processo erosivo não para. Somente cessa se houver a contenção das encostas”, salienta.

Bairros – O trabalho contempla, no total, dez ruas que sofrem erosões, que estão divididos por lotes: lote 1 contempla: rua G, Santa Inês (zona leste); travessa Jutaí e rua Alumínio, Nova Floresta (zona leste) e rua Jambú, João Paulo (zona leste); o lote 2 corresponde a rua Magalhães e Gilberto Mestrinho, Mauazinho (zona norte); Dariam com Bombaim, Nova Cidade, (zona norte) e o lote 3 tem as ruas Corinthians, Cidade de Deus (zona norte) e rua Padre Ludovico e Nova Esperança, Colônia Antônio Aleixo (zona leste).

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