A iraquiana Nadia Murad, de 25 anos, foi uma das ganhadoras do prêmio Nobel da Paz, anunciado nesta sexta-feira (5). Nadia foi escrava sexual do Estado Islâmico por três meses em 2014. E, depois disso, se tornou uma ativista pelos direitos humanos e luta em seu país pela proteção das vítimas de abusos sexuais e da minoria étnico-religiosa yazidi, da qual ela faz parte.
“Nadia Murad é uma testemunha que fala contra os abusos sofridos por ela e pelos outros. Ela tem mostrado coragem incomum em recontar seus próprios sofrimentos e falar em defesa das vítimas”, disse o comitê do Nobel da Paz ao anunciar seu nome.