Equipe da rede municipal de educação visita escolas indígenas para acompanhamento pedagógico

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Quatro escolas indígenas localizadas na zona rural, às margens do Rio Negro, receberam, no último fim de semana, a visita de técnicos da rede. A secretária municipal de Educação, Kátia Schweickardt, explicou que a visita não visa trabalhar as escolas indígenas de forma diferenciada, mas sim dar a atenção necessária para que elas possam oferecer um melhor ensino.

1ª Comunidade (5)
Além da secretária, a visita teve a presença de subsecretários e chefes de divisão da Semed. A primeira unidade a receber o grupo foi a Escola Indígena Municipal Cunyata Putira (que significa Menina-Flor), localizada na comunidade São Thomé, onde a secretária ouviu as demandas relatadas pelos funcionários e moradores sobre a unidade educacional, que atende a 38 alunos. Depois, a comitiva seguiu para a Escola Indígena Municipal Kawata T-Ykua (Luz do Saber), na Comunidade Três Unidos.
Durante a visita, a secretária Kátia Schweickardt destacou a importância que essas escolas dão ao trabalhar tanto com a língua nativa indígena, quanto com a língua portuguesa. “Este foi um momento de formação. Apesar de lermos relatórios sobre os problemas enfrentados pelas escolas rurais, nas escolas indígenas, quando as visitamos, sabemos que estratégias estão usando para poder vencer as adversidades. Acho que isso dá um tom diferente na nossa gestão, além de ser o nosso dever, como rede municipal de educação, estarmos perto destes povos, apoiá-los no máximo que pudermos”.

2ª Comunidade  3  Unidos  (2)
Gestor da Escola Indígena Municipal Kawata T-Ykua, na comunidade Três Unidos, Raimundo Cruz da Silva, ressaltou a importância da visita como forma de valorização, para que os alunos da zona ribeirinha tenham tanta condição de estudos, quanto os alunos da zona urbana.
“É um momento gratificante esse reconhecimento, essa valorização que a secretária nos dá visitando as escolas. Isso mostra que o trabalho está avançando, que está fluindo tanto na parte administrativa, quanto no ensino e aprendizagem das crianças da zona ribeirinha. É importante para que, no futuro, as nossas crianças possam ter condições de competir no mercado junto com os alunos das escolas urbanas”.
A visita seguiu para a Escola Indígena Municipal Puranga Pi Sasú (Boas Novas), localizada na comunidade Nova Esperança. Dentre as unidades visitadas, esta é a que atende o maior numero de alunos. Ao todo são 85 crianças, todas indígenas, que cursam a Educação Infantil e do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental.
A última comunidade visitada foi a Terra Preta, onde está a Escola Indígena Municipal Aru Waimi (uma homenagem ao seu fundador Aleixo Bruno), que atende a 54 alunos da Educação Infantil e do 1º ao 5º ano, mas ainda não tem estrutura para atender a demanda do 6º ano 9º. Todas as demandas foram anotadas e colocadas como prioridades.
Para a chefe da Divisão Rural da Semed, Edilene Pinheiro, a atitude da secretária de conhecer de perto todas as escolas da rede aproxima mais a comunidade escolar. “É bom tanto para a comunidade, quanto para a secretaria, estar mais junto do professor, do gestor, da comunidade em geral. O trabalho dos indígenas é diferenciado, mas é feito com prazer”, disse.

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