Em visita técnica, prefeitura busca parceria com Amazonas Energia para despoluir área em projetos de revitalização no Centro

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Foto:Divulgação / Implurb

Durante visita técnica às obras do “Nosso Centro”, a Prefeitura de Manaus recebeu, neste sábado, 15/4, o diretor técnico da Amazonas Energia, Radyr Oliveira, e equipe no canteiro para alinhar propostas e soluções visando a despoluição visual da região.

Radyr foi recebido pelo diretor-presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Carlos Valente, e pelo diretor de Planejamento do órgão, arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro, no início da avenida 7 de Setembro, Centro, zona Sul, onde ocorrem os trabalhos.

Com obras iniciadas e avançando para dar a Manaus a primeira área vertical de contemplação, novos negócios, lazer, cultura e turismo da capital, a Prefeitura de Manaus faz novos estudos técnicos para o complexo de São Vicente, incluindo o mirante Lúcia Almeida, o largo de São Vicente e o Casarão Thiago de Mello.

“Dentro do projeto e do espaço, as fiações são aéreas e impactam nas fachadas históricas. Estamos iniciando conversas com a Amazonas Energia para alterar a infraestrutura de alimentação e distribuição para que possa ser subterrânea. Isso vai dar uma limpeza na paisagem urbanística e acrescentará mais valor ao largo de São Vicente. Os estudos técnicos já começam essa semana com as equipes de engenharia da concessionária, com a Unidade Gestora de Projetos Municipal de Energia (UGPM) e Implurb, para agregar mais beleza aos projetos e obras”, disse Valente.

Para o diretor Radyr, a ideia da prefeitura se soma ao desejo da Amazonas Energia de levar ao centro histórico um ambiente mais amigável, com menor impacto visual da rede elétrica na paisagem que está sendo construída a partir de um imóvel que estava abandonado. O diretor lembrou, ainda, que trabalhou no prédio da antiga Companhia Energética do Amazonas (Ceam) por 20 anos. “Vamos tratar com a prefeitura, a partir do Implurb, para elaborar projetos e ver as alternativas mais seguras para a região, para que possa se tornar um ambiente mais agradável”, comentou o diretor da concessionária.

Com o avanço das obras e demolições de muros de imóveis que vão integrar e abrir o largo, o emaranhado de fios aéreos fica mais evidente. A ideia é trabalhar com a redistribuição das redes de média e baixa tensão que existem no local, que também atende residências e vai servir para as novas construções.

Com o investimento da prefeitura usando recursos próprios para reabilitar e revitalizar a região, a despoluição do espaço aéreo vai ter impacto direto na paisagem que foi projetada para dar ampla visibilidade ao espaço e ao rio Negro. E a iluminação pública vai ser harmonizada com o espaço, quando o projeto e a obra estiverem mais avançados, dando mais beleza, conforto e segurança ao território.

 

Em obras

A Prefeitura de Manaus já realiza obras no mirante e largo, incluindo ainda o casarão Thiago de Mello, entre a avenida 7 de Setembro e a rua Bernardo Ramos, no Centro. Os projetos fazem conexão e um diálogo entre o contemporâneo e o antigo, explorando os conceitos de permeabilidade visual. Por isso, o mirante terá as alvenarias retiradas para que as pessoas possam, do largo, contemplar o rio. Será criado um grande espaço público em uma área onde não existia. São quase 9 mil metros quadrados onde não existia área pública nenhuma.

O “Nosso Centro” também trata de habitação para diversas classes sociais, não exclusivamente de interesse social. E o retorno dos moradores será gradativo.

As intervenções que estão ocorrendo agora vão impulsionar os eixos do programa, como o “Mais Negócios”, estimulando a abertura e expansão de comércio, serviços e conexões, que vão dar apoio aos moradores já existentes e aos que irão chegar.

Programa

O “Nosso Centro” tem entre suas diretrizes proporcionar a reocupação da área central de Manaus, um bairro dotado de uma das melhores infraestruturas urbanas da capital. Em todas as intervenções realizadas em centros históricos, no Brasil e em outros países, se verifica que, inicialmente, há um investimento do poder público, fazendo o resgate das áreas e, posteriormente, a iniciativa privada dá continuidade e tem sua parcela de colaboração.

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