Chico Preto torna defender o fortalecimento do setor primário do Amazonas

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Da tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), nesta terça-feira (24), odeputado estadual Marco Antonio Chico Preto (PMN), voltou a defender uma decisão política para o setor primário do Amazonas. Mesmo diante da expectativa da prorrogação da Zona Franca de Manaus (ZFM), por mais 50 anos, o parlamentar disse que as cadeias produtivas do Estado precisam ser implementadas urgentemente.

Chico Preto disse que nos 47 anos de existência do modelo, enxerga-se um Polo Industrial de Manaus (PIM) pujante, altamente tecnológico, mas não se vê um Estado dependente na produção de alimentos. “O que é um contracenso”, disse, frisando que mesmo com toda a riqueza produzida faltou competência para, nesse momento histórico, se ter a notícia de que o Amazonas não precisa mais comprar peixe de outros Estados do Norte.

Segundo o parlamentar, Manaus era para estar comprando peixe de piscicultores instalados na capital amazonense e em toda sua região metropolitana ou até mesmo em municípios mais distantes. “Rondônia (RO) e Roraima (RR) têm Manaus como um mercado potencial, altamente consumidor, porque cresce diariamente a comercialização desse peixe que eles produzem em cativeiro e nos vendem”, mencionou.

Autor da PEC 18, apresentada desde 2011, e de lá para cá vem sendo avaliada na Assembleia Legislativa, Chico Preto defende sua aprovação antes do recesso parlamentar e da campanha política. Segundo o deputado, a população precisa ter um setor primário forte, como alternativa ao modelo ZFM. Segundo o deputado, o Governo do Amazonas precisa instalar não apenas um plano plurianual, mas um plano decenal, para investimentos no setor primário local. “Não dá mais para o governo ficar recomeçando a política do setor primário de quatro em quatro anos.”, assegurou.

A PEC defende a instituição de um orçamento mínimo anual para investimento no setor por parte do Governo do Estado, com 1,5% das receitas correntes líquidas no primeiro ano; 2% no segundo e 2,5% a partir do terceiro ano.

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