O Paço da Liberdade ganhou as cores da bandeira francesa, no último fim de semana, para celebrar o dia 14 de julho – feriado tradicional do calendário francês em que aconteceu a Queda da Bastilha, marco do início da Revolução Francesa. A influência do país na cena histórica e cultural de Manaus também foi relembrada por meio da dança, música e gastronomia.
Durante o evento, o prefeito Arthur Virgílio Neto destacou as diversas obras que serão realizadas no Centro Histórico, já anunciadas pelo Município, resgatando o passado de uma época áurea para a capital do Amazonas. Utilizando o lema da Revolução Francesa “Liberté, Egalité, Fraternité” (Liberdade, Igualdade, Fraternidade, em português), o prefeito comparou os ideais revolucionários do povo francês com o cotidiano do povo amazonense.
“Mais do que nunca estamos adotando esse lema como nosso. Prezamos, como poucos, a liberdade democrática neste país. A igualdade não tem que ser aquela ideia ultrapassada do comunismo, que diz que é uma casinha para cada um e, na verdade, não acaba contemplando ninguém. Deve dar chances iguais para todos para que cada um alcance seu sucesso”, defendeu Arthur Neto.
A Festa Nacional Francesa foi promovida pela escola Aliança Francesa, com o apoio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult). A banda da Polícia Militar abriu a noite no domingo, 12, com o hino nacional francês e, em seguida, o hino nacional brasileiro. Canções francesas e regionais também fizeram parte do repertório, unindo as duas culturas. Exposições com bonecas vestidas com roupas de época ganharam destaque e atraíram o grande público.
Cada vez mais, a Manauscult tem criado programações culturais como forma de tornar o Centro Histórico um espaço mais frequentado pela população amazonense. Mais uma vez os food trucks e os bike foods garantiram a degustação temática na praça de alimentação, ao lado do Paço da Liberdade. O kikão francês do É de Comer foi uma das sensações da gastronomia, assim como os doces típicos do La Maison du Macaron.
“Nós temos como meta ocupar o Centro Histórico de Manaus com muita cultura, com qualidade nas atrações e uma programação diversificada que atraia as famílias amazonenses”, afirmou o diretor-presidente da Manauscult, Bernardo Monteiro de Paula.