Autoridades da Cultura brasileira e da música lírica na América Latina, Europa e EUA se reúnem em Manaus

Conferência da Ópera Latinoamérica escolheu Manaus para seu primeiro encontro no Brasil para discutir o futuro da ópera
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Fotos: Divulgação (Ópera Latinoamérica)

A partir desta quarta-feira (17) Manaus será a sede da 16ª Conferência Anual da Ópera Latinoamérica (OLA), evento que acontece pela primeira vez no Brasil e busca ampliar o diálogo sobre os desafios na produção, modelos de gestão e possibilidades de coprodução e circulação de ópera na América Latina.

A programação inicia na quarta, de 15h às 17h, com uma visita guiada ao Teatro Amazonas, que marca a chegada dos participantes. Estarão presentes nomes de expressividade no campo artístico, cultural e econômico, entre os quais, a Chefe de Economia Criativa do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em Washington (EUA), Trinidad Zaldivar; o presidente da Academia Brasileira de Música (ABM), André Cardoso; o coordenador artístico da Orquestra Sinfônica Brasileira, Nikolay Sapoundjiev; a diretoria da Fundação Nacional das Artes (Funarte); secretários de cultura, turismo e profissionais da imprensa nacional e internacional. além de representantes de casas de ópera Ibero-americanas.

A diretora executiva do Festival Amazonas de Ópera, Flávia Furtado, considera o evento um grande sinal de prestígio do Festival. “Em 16 anos de existência da Ópera Latinoamérica eles nunca vieram ao Brasil e é a maior reunião da OLA de todos os tempos desde a sua fundação. Em Manaus, no Norte, fora do eixo Rio-São Paulo. Isso é uma prova do prestígio e do reconhecimento que o Teatro Amazonas e o Festival Amazonas de Ópera possuem no mercado internacional”, pontua Flávia.

São mais de 100 profissionais confirmados no evento, dentre os convidados estão também profissionais que não pertencem à Ópera Latinoamericana mas também teatros dos Estados Unidos, Europa, é a primeira vez que a OLA abre para um mercado que não é dela, ou seja, para não-membros.

“Estarão presentes também representantes do mercado brasileiro que ainda não são da OLA, outros teatros e orquestras sinfônicas que ainda não entraram também, além do secretário de cultura de Minas Gerais e as secretarias de cultura do Pará e do Rio Grande do Sul”, adianta a diretora do Festival Amazonas de Ópera.

Programação & Diálogos 

O processo de construção da programação da OLA foi feito juntamente com os membros da própria Ópera Latinoamérica (OLA). “Uma das diretrizes que a gente identifica é que hoje em dia, no século XXI, não existe nada que não seja questionado. Então, um dos aspectos que nós nos preocupamos foi de criar mesas de discussões de como defender a ópera e os nossos teatros de ópera, hoje, no século XXI”, destaca Flávia, que considera os questionamentos válidos.

Ela também informa que uma das diretrizes, no momento da montagem da programação, foi de criar oportunidades de interação entre os membros e seus teatros, troca de experiências, troca de ideias, sendo essas as prioridades do evento.

Tecnologia e Ópera

Dentro da programação do evento constam workshops, roda de negócios, painéis, mesas redondas e, naturalmente, apresentação de obras de ópera. A inovação e o futuro das artes pelo viés digital também constam dos debates.

“Os temas voltados à tecnologia são fundamentais hoje em dia. A ópera é um gênero vivo e faz parte do mundo em que nós vivemos e se influencia por este mundo também. Então, como estamos no século da tecnologia, não pode ser diferente: a tecnologia vai afetar o fazer operístico hoje em dia”, finaliza Flávia.

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