A busca por alternativas de desenvolvimento econômico em torno de um possível polo petroquímico no Amazonas é um dos objetivos da Frente Parlamentar em Defesa da Infraestrutura Petroquímica do Amazonas (FPDIPetro) da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), criada no fim do ano passado e que no primeiro semestre deste ano vai iniciar suas atividades abrindo debates sobre o aperfeiçoamento do setor no Estado.
O objetivo, segundo projeto da deputada Alessandra Campelo (PCdoB), é formar bases políticas e legais para a defesa e promoção do desenvolvimento da infraestrutura petroquímica do Amazonas.
Segundo relatórios da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o Amazonas apresenta viabilidade econômica e financeira para a produção em larga escala de compostos químicos como o metanol, ureia, amônia e bens da cadeia produtiva do estireno (usada na produção de plásticos e isopor), mas essa viabilidade ainda esbarra na logística e na infraestrutura.
De acordo com a Resolução nº 600/2015, que criou a FPDIPetro, “compete à Frente Parlamentar propor, analisar, estimular, desenvolver estudos e viabilizar iniciativas, a partir dos Poderes Legislativo e Executivo e da sociedade civil como um todo, visando a modernização, o aperfeiçoamento, e a manutenção da infraestrutura petroquímica do Estado. Com isso, a Frente passará a também fiscalizar os investimentos do Estado no setor. Ainda de acordo com a Resolução, a Frente também deverá fiscalizar se o desenvolvimento da indústria petroquímica no Estado está prejudicando o meio ambiente.
A Resolução foi publicada no Diário Oficial da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) no último dia 29 de dezembro e os integrantes desse novo bloco parlamentar serão definidos em fevereiro, quando recomeçam as atividades em plenário da Assembleia Legislativa.