Começa segunda fase de debates sobre a Base Nacional Comum Curricular

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A segunda fase de análises da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi iniciada nesta segunda-feira, 7, com a presença dos profissionais da educação das Divisões Distritais Zonais (DDZ’s) Norte, Sul, Centro-Sul e Oeste, que se reuniram para conhecer a metodologia de contribuição.

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Foto: Cleomir Santos / Divulgação Semed

Até o próximo dia 15 de março, está aberto o período de contribuição para a qualificação das 1.714 propostas selecionadas na primeira fase, que foi finalizada em dezembro. Os interessados deverão acessar o site www.basenacionalcomum.mec.gov.br.

De acordo com Regina Célia Vieira, formadora da Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério (DPPM) e auxiliar de pesquisas da BNCC, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) optou por estimular que os servidores contribuíssem de forma individual e não na escola, já que o prazo está próximo do fim.

“Como nós temos um tempo curto para mobilizar as escolas, optamos por incentivar a contribuição individual. O documento teve uma primeira versão, finalizada em dezembro, agora está na fase de qualificar essas propostas. Quando essa segunda versão estiver pronta, em abril, será aberto um novo período de contribuição”, explicou Regina, acrescentando que será feito uma seleção até o documento final e para que esta segunda versão seja mais qualitativa é que estão convocando a participação dos profissionais da educação.

“É importante que as pessoas verifiquem que esse é o momento de fazer contribuições e que não adianta fazermos críticas depois. Agora é o momento de fazermos as leituras adequadas, verificarmos aquilo que é necessário para que tenhamos uma base nacional comum, de fato, qualificada, que atenda a construção do homem integral, como diz a nossa constituição e a própria LDB”, disse a subsecretária de Gestão Educacional da Semed, Euzeni Trajano, que participou da reunião e falou da importância da participação dos professores.

Conforme Euzeni, todo o conteúdo da BNCC precisa ter quais são as habilidades necessárias para esse cidadão do novo século. Segundo ela, é por isso que é preciso fomentar essa discussão. “Agora é um momento de incentivarmos a discussão com os colegas da Semed porque só temos até o dia 15. Quando se pensa nessa nova base curricular nacional que integra uma base comum para todos os municípios, a gente acredita que isso mexe com toda a vida da educação do país”, observou.

Pensando no futuro

Atuando há mais de 16 anos no magistério, a professora Graça Medeiros, diz que faz questão de participar de todas as fases do BNCC, por entender que esse momento é primordial para a construção do futuro da educação brasileira. Ela disse que daqui a 10 anos, quer olhar para traz e lembrar que participou da mudança da educação nacional.

“Desde o início, tenho acompanhado de perto. vejo que é uma oportunidade para que os professores, de fato, façam contribuições com o olhar experiente que eles têm. Para termos um futuro melhor e uma educação de mais qualidade, temos que participar. Eu quero olhar para traz daqui a 10 anos e me orgulhar de ter participado, mesmo que não concorde com a base em todas as partes”, afirmou.

O que é a Base Nacional Comum Curricular?

A Base Nacional Comum Curricular vai deixar claro  os conhecimentos essenciais aos quais todos os estudantes brasileiros têm o direito de ter acesso e se apropriar durante sua trajetória na Educação Básica, ano a ano, desde o ingresso na Creche até o final do Ensino Médio.

Com ela os sistemas educacionais, as escolas e os professores terão um importante instrumento de gestão pedagógica e as famílias poderão participar e acompanhar mais de perto a vida escolar de seus filhos, além de ficar claro quais são os elementos fundamentais que precisam ser ensinados nas Áreas de Conhecimento: na Matemática, nas Linguagens e nas Ciências da Natureza e Humanas.

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