O Complexo Turístico da Ponta Negra registrou, nos últimos 60 dias, uma redução de 80% na presença de vendedores ilegais e ambulantes, em especial do comércio de alimentos de origem duvidosa, como queijos assados. Administrado pela Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto de Planejamento Urbano (Implurb), o complexo tem um novo sistema de gestão, que apresenta resultados positivos.
A Comissão da Ponta Negra atua diariamente no combate ao comércio irregular no complexo, na segurança e manutenção do espaço. Hoje, todas as operações comerciais da Ponta Negra são licitadas, incluindo as barracas de praia e carrinhos do calçadão. Os credenciados são devidamente identificados com fardamento próprio e com carrinhos com a logo da prefeitura.
A nova configuração da comissão teve ampliação da presença da Guarda Municipal e de fiscais da Secretaria do Trabalho, Empreendedorismo, Abastecimento, Feiras e Mercados (Semtef), além de pessoal administrativo do Implurb. O poder de polícia maior é da guarda, em conjunto com a Sempab.
Neste período foram feitas 73 apreensões por fiscais da Semtef, sendo a maioria de alimentos como queijos, pipocas, sorvetes, caixas de bebidas, além de óculos, boias, flores artificiais, bolas, entre outros.
A meta da comissão é zerar o volume de apreensões no parque, com as ações de rotina. O volume aumenta nos dias de grandes eventos no complexo, como shows nacionais. E proporcionalmente cresce o número de apreensões.
Nas últimas semanas, a Ponta Negra ganhou mais 100 novas lixeiras e com a nova gestão aumentou o controle sobre os permissionários, que hoje realizam reformas em seus quiosques.