O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi diagnosticado com câncer de pele, conforme informou nesta quarta-feira (17/9) o médico Cláudio Birolini, responsável pela equipe cirúrgica que o acompanha no Hospital DF Star, em Brasília.
“Foram retiradas oito lesões. Sete eram suspeitas e, dessas, duas vieram positivas para carcinoma de células escamosas, que não é nem o mais bonzinho nem o mais agressivo, mas ainda assim é um tipo de câncer de pele”, explicou o médico.
Birolini ressaltou que o câncer está em fase precoce, o que torna a retirada das lesões teoricamente curativa. Segundo ele, o caso não exige tratamento adicional no momento, apenas acompanhamento periódico. “Ele tem outras lesões que precisam ser mantidas sob vigilância contínua. Se não forem tratadas, podem representar risco de vida”, alertou.
O diagnóstico foi revelado ao ex-presidente apenas nesta quarta-feira. As primeiras suspeitas surgiram em abril deste ano, durante uma cirurgia para tratar uma obstrução intestinal. Na ocasião, Bolsonaro permaneceu internado por mais de 10 dias, mas optou por não retirar as lesões de pele.
Ainda de acordo com o médico, a exposição prolongada ao sol sem proteção ao longo da vida contribuiu para o quadro. “Pela característica de pele dele, é essencial uma avaliação periódica”, destacou Birolini.
O boletim médico divulgado pelo DF Star confirmou o diagnóstico de carcinoma de células escamosas “in situ” em duas das oito lesões retiradas. Bolsonaro recebeu alta hospitalar nesta quarta-feira, mantendo acompanhamento médico. Ele deve retornar em duas semanas para retirar os pontos, procedimento que também pode ser feito em casa.
