Em alusão ao Dia Mundial do Refugiado, celebrado nesta quinta-feira, 20/6, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), participou, na noite da quarta-feira, 19/6, do “RefugiArtes”, movimento que celebra as culturas de diversas nacionalidades em Manaus. O evento foi realizado no Palácio Rio Negro, no centro histórico da cidade.
O “RefugiArtes” é uma oportunidade única para compartilhar e valorizar as tradições e expressões culturais das comunidades migrantes e refugiadas que residem em Manaus, especialmente no que se refere à gastronomia, dança, música e demais representações artísticas.
A subsecretária de Políticas Afirmativas para Mulheres e Direitos Humanos, Graça Prola, destacou o apoio da Prefeitura de Manaus e das diversas organizações da sociedade civil que participaram do evento representando as diferentes nacionalidades residentes na cidade.
“É com grande satisfação que, hoje, nos reunimos para destacar a importância da diversidade cultural e o apoio às comunidades de diferentes nacionalidades aqui em Manaus. Como representantes da prefeitura, estamos comprometidos em apoiar e promover a integração de todas as pessoas, independentemente de sua origem. Em especial, celebramos o engajamento das organizações locais em um movimento que visa garantir o respeito, a inclusão e o acesso a direitos fundamentais para todos”, explicou.
A presidente do Comitê Municipal de Políticas Públicas para Migrantes, Refugiados e Apátridas (Compremi), Mirella Lauschner, também salientou a importância do evento em Manaus, o primeiro organizado por migrantes e refugiados.
“O evento é um marco em Manaus e no Estado do Amazonas, porque é o primeiro evento organizado por migrantes e refugiados em comemoração ao Dia Mundial dos Refugiados. Vem trazer a diversidade cultural das principais nacionalidades que existem em Manaus, como as comunidades árabe, haitiana, colombiana, peruana e venezuelana, com apresentações culturais e com a culinária desses países. Assim, celebramos o Dia Mundial dos Refugiados em Manaus, que é uma cidade historicamente composta por diversas nacionalidades, etnias e culturas”, explicou.
A representante da Pastoral dos Migrantes, irmã Santina, compartilhou sobre sua conexão com a comunidade haitiana em Manaus, resultado de sua experiência missionária de 22 anos no Haiti. Após seu retorno a Manaus, em 2011, ela se envolveu ativamente no apoio aos haitianos recém-chegados, colaborando com a Semasc e a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) para oferecer toda a assistência necessária.
“Eu sempre tive uma conexão muito forte com a comunidade haitiana devido a minha experiência como missionária. Sinto-me honrada em estar participando deste evento, que, principalmente, dá abertura para que a cultura e os direitos sociais dos imigrantes haitianos sejam respeitados”, disse.
