ZFM+50 Anos, Marcelo Ramos: “Parabéns a todos que participaram dessa luta e viva o povo do Amazonas”

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A Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno a Proposta de Emenda Constitucional que prorroga a Zona Franca de Manaus por 50 anos. A proposta ainda depende de votação no senado, mas tudo caminha para uma solução positiva.

Sem querer negar e nem mesmo desmerecer o papel da política e dos políticos da bancada federal, do governador e do prefeito de Manaus, é preciso dizer que, mais importante que qualquer um desses para a prorrogação do modelo, foi o trabalhador do chão de fábrica, aquele que acorda ainda na madrugada para trabalhar e do suor do seu rosto sustentar com a dignidade e usa família e produzir a riqueza que faz da ZFM um modelo de desenvolvimento pujante.
Por isso, é preciso, por um lado, reconhecer o protagonismo de quem produz e gera riqueza e, por outro, assumir compromissos tardios com estes e com todo o povo do Amazonas.

Os políticos que merecem reconhecimento pelo esforço na aprovação da matéria, não podem seguir ignorando seu dever de casa de dotar o PIM da infraestrutura logística para que possamos ser competitivos, mesmo num ambiente de redução de incentivos fiscais e desenvolver outras potencialidades econômicas do Amazonas mais identificadas com a nossa vocação natural e que gerem riqueza, emprego e renda nos municípios do interior do Estado.

Portanto, mais que comemorar, a classe política do Amazonas precisa firmar um pacto pela construção de um porto público que possa cumprir o papel regulatório do setor e portos privados mais modernos e eficientes, pela sinalização, balizamento e condições de navegabilidade o ano inteiro das nossas hidrovias, pela criação de alternativas de ligação terrestre com o resto do Brasil, pela garantia de energia limpa, barata e estável, por condições adequadas de eficiência dos serviços de telecomunicações e pela estruturação de órgãos fiscalizatórios fiscais e sanitários de forma a agilizar a liberação de cargas.

Ademais, é urgente o desenvolvimento de atividades econômicas que possam gerar emprego e renda para o homem do interior. Estimular a bioindústria de forma sustentável, agregando valor ao que é produzido nos municípios do Amazonas.

Nós, homens públicos, não temos o direito de chegarmos daqui a 50 anos dependendo única e exclusivamente de incentivos fiscais para manutenção da nossa atividade produtiva. Que a nossa geração tenha a grandeza de fazer nos próximos 50 anos o que não foi feito nos últimos 47.

Parabéns a todos que participaram dessa luta e viva o povo do Amazonas!

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