Wilson Lima participa da cerimônia que marca o início das obras para produção de gás no Campo do Azulão

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FOTO: Diego Peres / Secom

O governador do Amazonas, Wilson Lima, e o ministro de Minas e Energia, Almirante Bento Albuquerque, participam, nesta quarta-feira (16/10), da cerimônia que marca o início das obras para produção de gás no Campo do Azulão, no município de Silves (distante 203 quilômetros de Manaus).

“É um momento muito importante para o Estado do Amazonas. Nós fizemos o convite ao ministro há alguns meses e ele logo se predispôs a estar conosco. O Amazonas possui 50% de todas as reservas brasileiras de gás em terra e a exploração sustentável do gás e do petróleo vai atrair novos investimentos”, afirmou o governador do Amazonas.

Segundo o governador, o Campo do Azulão irá descentralizar os investimentos do Amazonas da Zona Franca de Manaus e abrir espaço para a interiorização do desenvolvimento na região geográfica de Itacoatiara.

“Temos um porto em Itacoatiara, teremos um distrito agroindustrial em Rio Preto da Eva e agora uma base da Eneva em Silves, com reflexos da atividade em Itapiranga. Isso significa que estamos descentralizando a economia do Estado”, explicou Wilson Lima.

Reunião – Wilson Lima esteve reunido, na manhã desta terça-feira (15/10), com executivos da Eneva, responsável pela produção do gás, entre eles, o diretor-presidente da companhia brasileira, Pedro Zinner. O governador destacou o fato do Campo de Azulão, na Bacia do Amazonas, ter sido descoberto há 20 anos, mas não ter sido explorado até o momento.

“Foram muitas reuniões, uma discussão incansável para que o projeto saísse do papel. A Eneva, que em maio deste ano, em leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ganhou o direito de explorar essa área, tem o compromisso social e ambiental com o Estado do Amazonas”, destacou Wilson Lima.

Investimento – O projeto prevê o escoamento do gás da região, no modelo Reservoir-to-Wire (R2W), para usina termelétrica de Jaguatirica II. Com investimento de R$ 1,8 bilhão (cerca de R$ 700 milhões no Estado de Roraima e R$ 1,1 bilhão no Estado do Amazonas), o empreendimento é considerado prioritário pelo Governo Federal.

Este será o primeiro campo de gás natural na Bacia do Amazonas. O projeto tem previsão de execução em 24 meses e geração de 1.000 empregos durante o período das obras, que acontecem tanto na região amazonense produtora de gás, quanto em Boa Vista (RR), onde será construída a usina termelétrica. O gás será transportado a partir de caminhões entre as duas regiões.

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