Wilker Barreto cobra liberação de recursos do BID já aprovado para financiar Proenem

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O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Wilker Barreto (PHS), cobrou, na manhã desta quarta-feira (12), em discurso da tribuna do Poder Legislativo Municipal, a liberação dos recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), já aprovado, para financiar a ampliação do Projeto de Expansão de Melhoria Educacional da Rede Pública Municipal de Manaus (Proenem), que tem o objetivo de construção de escolas próprias para substituir os prédios alugados.

MANAUS, 12/08/2015 PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE MANAUS VEREADOR WILKER BARRETO (PHS) DISCURSANDO NO PLENARIO DA CAMARA MUNICIPAL DE MANAUS. FOTO: TIAGO CORREA / CMM
MANAUS, 12/08/2015
PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE MANAUS VEREADOR WILKER BARRETO (PHS) DISCURSANDO NO PLENARIO DA CAMARA MUNICIPAL DE MANAUS.
FOTO: TIAGO CORREA / CMM

A cobrança de Wilker Barreto foi em resposta aos pronunciamentos dos vereadores da oposição, Professor Bibiano, Waldemir José e Rosi Matos, todos do PT, que faziam cobranças aos investimentos do Executivo Municipal nas áreas de educação, como a construção de creches, e Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

“Não podemos contextualizar toda uma saúde pública, por situações que acontecem. Temos falhas pontuais. Isso é normal dentro de uma rede do tamanho de Manaus. O que me entristece, e caberia até uma Nota de Repúdio, é que esta Casa aprovou e está lá, no Tesouro Nacional, mais de US$ 80 milhões de dólares, aprovado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para recuperar 50% dos prédios alugados, que sabemos não serem os mais adequados, mas o pior seria deixar os alunos fora da escola. E para minha tristeza, da pequenez da política, é que o vosso partido, lá em cima, não libera os recursos só porque o prefeito, Arthur Virgílio Neto é do PSDB”, disse o presidente ao se referir ao PT, sigla da qual Bibiano é filiado.

Wilker Barreto acrescentou, ainda, que o Governo Federal esquece de computar que são mais de 80 escolas das 150 alugadas que Manaus tem na terceira maior rede de ensino do país, com quase 250 mil alunos. “Acredito que não é preciso fazer ação ao Ministério Publico Estadual (MPE), porque ele está em parceria vigente com esta Casa. Todas as audiências estão presentes com representantes na Casa. O que precisamos é de um discurso prático e não demagógico”, afirmou.

O presidente da Câmara, que na ausência do prefeito no município, assume como prefeito em exercício, lembrou, também, que não se pode, por uma falha faltar merenda em uma escola pública, chegar na tribuna e dizer que está faltando merenda na rede como um todo. “Acho que se 1% da rede faltar merenda, o que infelizmente pode acontecer pela logística, e estamos falando de mil alunos, porque são cinco escolas. O que não se pode é querer contextualizar todo um projeto, por situações isoladas, que infelizmente acontecem. A critica é construtiva, precisa ser investigada, agora não podemos dizer que o que acontece em um ponto isolado de uma UBS é a problemática de todo um sistema”, destacou.

Saúde

De acordo com Wilker Barreto, quem critica a atenção básica, que é competência dos municípios, hoje vivendo com pires na mão, não pode esquecer que o SUS (Sistema Único de Saúde) está falido e que quem gerencia o sistema é o Governo Federal. “Estou torcendo para que todos acertem e que os recursos venham para Manaus. Infelizmente Manaus, o 7º PIB, está passando por dificuldade, imagine os municípios no interior, que mal estão pagando a folha”, justificou.

O presidente fez um apelo para que todos estejam irmanados, num gesto de comprometimento com Manaus, em um ato de repúdio, puxado pela bancada do PT, para que o Tesouro Nacional trate com celeridade a liberação dos US$ 80 milhões já aprovados pelo BID, já aprovado em Brasília. Wilker acredita, que a mesma união quando o tema é a sobrevivência da Zona Franca de Manaus deve prevalecer no caso de prejuízos ao município.

Barreto justificou também que o problema dos Projetos do Governo em relação à creche, é que querem que o modelo de São Paulo, com os mesmos preços, seja implantado em Manaus. “Os custos aqui são diferentes. É por isso que o projeto das creches não dá certo, com exceção de Vitória, no Espírito Santo. A lógica poderia ser invertida. A prefeitura constrói e o Governo Federal mantém. Por isso a conta nunca fecha”, explicou o presidente, ao assegurar que dessa forma não tem como manter os cálculos e os municípios ficam insolventes e sem liquidez.

Professor Bibiano garantiu que pediria a sua assessoria para entrar em contato com o Governo Federal no sentido de verificar o processo de contingenciamento desses R$ 80 milhões de dólares, até porque, como explicou esses recursos foram advindos das denúncias feitas por ele, da falta de condições dos prédios alugados para salas de aula.

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