Tribunal de Justiça do Amazonas lança ferramenta de Inteligência Artificial que identifica similaridades entre processos

Pimeira ferramenta de IA desenvolvida pelo TJAM, a "Arandu" permite identificar demandas predatórias e repetitivas.
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Foto: Marcus Phellipe

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) lança a sua primeira ferramenta de Inteligência Artificial, que identifica similaridades nos processos, as quais possam sugerir tratar-se de demandas predatórias ou repetitivas. Sob o comando da desembargadora Vânia Marques Marinho, presidente da Comissão de Gestão de Tecnologia da Informação, o Núcleo de Inteligência Artificial da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (SETIC) vai colocar em operação, na segunda-feira (15/01), a IA “Arandu”, que em tupi significa “entendimento, conhecimento, sabedoria”.

Ela vai atuar informando a similaridade entre as petições distribuídas nos sistemas e-SAJ e Projudi, com as aprendidas pela Inteligência Artificial. Através desse modelo de IA é possível identificar demandas predatórias e demandas repetitivas.

O modelo da IA Arandu foi treinado tendo como base mais de 500 mil petições distribuídas no Poder Judiciário local, e é capaz de aprender a cada petição nova lançada dentro do sistema.

A ferramenta estará disponível para uso de duas maneiras. A primeira será de forma integrada ao sistema Projudi, em que o servidor poderá verificar a similaridade do processo em análise com os já aprendidos pela IA, inclusive os do sistema e-SAJ.

A segunda será por meio de um painel em que o servidor poderá realizar pesquisas mais amplas, por exemplo “Comarca”, “Vara”, “Nome da Parte” e “Número do Processo”. O painel contempla os sistemas e-SAJ e Projudi.

O público-alvo da utilização da ferramenta são os servidores da Corte de Justiça; e os benefícios principais do uso são: a identificação de demandas predatórias e repetitivas; automatização do processo de comparação de processos, liberando tempo dos juízes e servidores para outras tarefas e; redução de custos com recursos humanos e tempo de tramitação processual.

“Através do Arandu estaremos iniciando uma nova etapa no Judiciário do nosso Estado, e com a sua utilização poderemos extrair dados para o seu aprimoramento contínuo, assim como a criação de outras Inteligências Artificiais baseadas em sua base de conhecimento. O setor de inteligência artificial já está desenvolvendo novas funcionalidades que serão entregues no decorrer dos próximos meses”, informou Rhedson Esashika, chefe do Núcleo de Inteligência Artificial da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação do TJAM.

Com informação da Assessoria de Comunicação do TJAM.

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