Susam adota medidas para garantir a normalidade do abastecimento de medicamentos e insumos, com a greve dos caminhoneiros

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A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) está adotando uma série de medidas para garantir a normalidade do funcionamento da rede, caso se prolongue a greve de caminhoneiros. A principal preocupação, de acordo com o secretário estadual de Saúde, Francisco Deodato, é com os medicamentos e insumos que são comprados no mercado nacional e que são transportados de estados que estão enfrentando bloqueio nas estradas. Com relação à logística de distribuição local dos produtos, para capital e interior, ele diz que está funcionando com normalidade.

Deodato informa que, até o momento, não há prejuízo ao funcionamento das unidades de saúde, mas o órgão segue monitorando os possíveis efeitos da greve. Segundo ele, desde que o movimento teve início, a Susam vem mantendo diálogo estreito com os fornecedores, para garantir os estoques de medicamentos e insumos e a manutenção regular dos serviços de saúde.

O diretor da Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), Olavo Tapajós, ressaltou que a operadora de logística responsável pela distribuição de medicamentos no Estado já garantiu a reserva de combustível necessária para atender a demanda, caso ocorra desabastecimento nos postos. “A distribuição de medicamentos e insumos, tanto para o interior, que é feita via fluvial, quanto para a capital, está ocorrendo normalmente”, explicou.

Olavo reitera que o principal problema é com relação aos medicamentos comprados no mercado nacional. Por conta do bloqueio em estradas de todo o país, fornecedores da Cema relataram dificuldade para embarcar os produtos. Alguns lotes que deveriam chegar nesta sexta-feira (25) sofreram atraso.

“Estamos monitorando e esperamos que tudo se resolva o mais rápido possível”, afirmou, explicando que o transporte desse tipo de carga, para o Amazonas, é rodoaéreo, ou seja, feito via estrada e avião. “Com rodovias bloqueadas e aeroportos com dificuldade de abastecimento, o problema aumenta. Estamos acompanhando de perto com os fornecedores, para buscar, em cada caso, as alternativas que permitam solucionar os entraves”, destacou.

Nesta sexta-feira (25), a Secretaria de Administração e Gestão (SEAD), que é responsável pela gestão de gastos com combustível no Estado, anunciou plano de contingência, em caso de desabastecimento de combustível no mercado local. O órgão garantiu uma reserva inicial de 60 mil litros de combustível, que atenderá, prioritariamente, as frotas da saúde, incluindo as ambulâncias, e segurança pública.

O planejamento também visa a garantir a normalidade de funcionamento, principalmente dos hospitais e maternidades, que contam com geradores, já abastecidos, e que asseguram o funcionamento dos serviços, mesmo em caso de falta de energia.

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