Simpósio de Ginecologia da FCecon abordará ações de prevenção de sucesso

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Foto: Divulgação/Fcecon

 

O exemplo da cidade de Indaiatuba, localizada no interior de São Paulo, que poderá erradicar o câncer de colo de útero até 2028, será um dos casos exitosos apresentados no I Simpósio de Ginecologia da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon). O evento ocorrerá no dia 9 de março, das 7h30 às 16h30, no auditório da unidade hospitalar, 3º andar, localizado na rua Francisco Orellana, 215, bairro Planalto.

Com o tema “Simpósio de Ginecologia: como modificar a história do câncer de colo uterino no Amazonas”, o encontro colocará em pauta temas voltados à regionalização da saúde da mulher, além de contar com a presença de médicos especialistas com experiências em protocolos na prevenção desse tipo de câncer. Na ocasião, propostas para a abordagem regionalizada e interiorização das prevenções primária (vacina), secundária (preventivo) e terciária (conização do colo uterino) serão apresentadas.

A experiência da cidade de Indaiatuba será apresentada pelo professor de Medicina e pesquisador da Universidade de Campinas (Unicamp), Julio César Teixeira, na mesa-redonda “Rastreio com DNA-HPV: experiência do interior paulista”, que terá como mediadora a médica Danielle Monteiro.   

Conforme o médico, a possibilidade de Indaiatuba conseguir esse feito é alta, uma vez que o Programa de Prevenção Municipal tem obtido sucesso nas coberturas dos testes de rastreamento e de vacinação contra o Papilomavírus humano (HPV) em escolas municipais. “Para isso, o que foi conseguido nestes últimos três anos precisa ser mantido por décadas, e após de 20 a 30 anos, o câncer de colo de útero será um evento raro na cidade”, frisa.

Enfrentamento – A estratégia ao enfrentamento ao câncer de colo de útero, pontua o médico, consistiu na identificação da dimensão do problema, oferecimento de uma alternativa viável e moderna – teste confiável e com intervalo de cinco anos – e o uso ao máximo do que havia em funcionamento. Segundo ele, a prerrogativa utilizada com os gestores da Educação e da Saúde foi de que não haveria custo adicional por cinco anos e que a cidade seria pioneira.

Plano de vacinação – De acordo o médico, também foi idealizado um plano de vacinação contra HPV nas escolas, em meninos e meninas com a mesma faixa etária. Ele diz que foram administradas duas doses anuais no Movimento Março Lilás, associada à vacina contra meningite. “A aceitação foi total”, comemora.

Reprodução do modelo – Na opinião do médico, o modelo de Indaiatuba pode ser reproduzido facilmente em outros municípios brasileiros. Entretanto, ele destaca que o ponto principal é atingir cobertura acima de 80% para as mulheres de 25-64 anos, o que exige um sistema informatizado para o controle de quem está ou não com a prevenção atualizada. 


“Neste sentido, algo semelhante a um CPF nacional de saúde, o mesmo utilizado para cobrança de impostos, é imprescindível no controle. Adicionalmente, utilizar um teste de DNA de HPV, com falha próximo de zero e com intervalo de 5 anos, dá a garantia adicional, principalmente às mulheres que começaram a se vacinar em 2014 e que chegarão para rastreio em 2025. O custo maior inicial do programa compensa com menos câncer de colo de útero, e deve se tornar custo-efetivo”, ressalta o médico.

Inscrições – As inscrições para o I Simpósio de Ginecologia da FCecon estão sendo feitas pelo Departamento de Ensino e Pesquisa (DEP). A pré-inscrição pode ser feita por meio do endereço eletrônico https://forms.gle/sTVzBeTnmsY84y9L7ou diretamente na secretaria do DEP/FCecon, 3° andar da unidade hospitalar.

 

O público-alvo do evento são profissionais e acadêmicos de Medicina e de Enfermagem, sendo o investimento no valor de R$ 50.

 

Informações adicionais podem ser obtidas pelos números 3655-4703 e 3655-4763.

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