Sem avisar, vice-governador e secretário de Saúde inspeciona Maternidade Ana Braga durante a madrugada

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O vice-governador e secretário estadual de Saúde, Carlos Almeida Filho, inspecionou a Maternidade Ana Braga, na madrugada deste domingo (13/01) e constatou falta de leitos de Unidade de Terapia intensiva (UTI), de medicamentos e insumos e de ar condicionados em alguns ambientes, além de má acomodação de pacientes e acompanhantes.
 
“Alguns pontos são bastante complicados, como a ausência de UTI em funcionamento. A questão do albergado é muito crítica, e a própria enfermagem, que precisa de um apoio, tanto para o conforto dos acompanhantes, quanto para os pacientes. E se observou um problema muito sério de refrigeração aqui, além do crônico problema da falta de medicamentos e insumos”, disse o secretário.
 
Com relação à regularidade dos pagamentos de terceirizados, Almeida afirmou que vai analisar os contratos para fazer um levantamento sobre os pagamentos de fornecedores e terceirizados, a fim de constatar os atrasos. “Ao que nos consta, fornecedores terceirizados se encontram nessa situação, nós precisamos fazer esse levantamento”, disse.
 
Outro ponto observado durante a inspeção foi o atendimento de mães e bebês que precisam de transferência para tratamentos em outras unidades de saúde, como é o caso dos cardiopatas. “Algumas crianças precisam de tratamento no Hospital Francisca Mendes e se encontram há meses esperando”, comentou.
 
Uma das providências a serem tomadas é a organização do fluxo da rede de saúde, segundo Almeida. “Isso precisa ser feito em conjunto e nós vamos fazer o máximo de esforço para que isso funcione”, destacou.
 
A secretária executiva da Susam, Vanessa Nascimento, classificou o estado da maternidade como “caótica”. “Nós temos problemas estruturais, de abastecimento e de equipamentos”, salientou.
 
Para ela, o primeiro passo é ouvir os profissionais que estão em contato direto com a população para entender as necessidades para um bom funcionamento da unidade de saúde. “E assim criar um método para que a gente possa identificar todos os problemas e as possíveis soluções, bem como classificá-las no grau de emergência e naquilo que vai poder esperar para poder trabalharmos ao longo desses quatro anos”, explicou. Segundo a secretária executiva da Susam, as maternidades vão ter prioridade de tratamento na atual gestão.
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