Se for preciso irei às últimas consequências e assinarei um decreto mantendo a tarifa em R$3,00, diz Artur Neto

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“Não haverá aumento de tarifa sobre nenhuma circunstância. Se for preciso irei às últimas consequências e assinarei um decreto mantendo a tarifa em R$3”. A decisão é do prefeito Arthur Virgílio Neto quanto ao conflito criado entre os sindicatos dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Manaus (STTRM) e das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), tendo como consequências paralisações no sistema de transporte. As empresas argumentam que só podem reajustar os salários dos funcionários se aumentar o valor da tarifa.

ARTUR

Durante coletiva de imprensa, realizada nesta segunda-feira, 16, na sede da prefeitura, zona Oeste da capital, o prefeito disse, ainda, que, caso as paralisações dos trabalhadores do sistema continuem, ele irá tomar medidas alternativas para minimizar os impactos na população. “Em primeiro lugar digo que estou aberto para o diálogo, desde que não haja mais greves por parte dos rodoviários e que o Sinetram acabe com essa novela de buscar judicialmente uma decisão que cabe a mim”, disparou Arthur.

Entre as medidas que podem ser adotadas pelo Município para manter o transporte coletivo operando está a liberação dos micro-ônibus Alternativos e Executivos até o centro da cidade, além das ações legais já impetradas pela Procuradoria Geral do Município (PGM). “De uma maneira ou de outra não deixarei que Manaus pare de funcionar e muito menos que a população seja penalizada com mais um aumento nesse período de crise e desemprego”, enfatizou.

Em relação aos atrasos no pagamento do subsídio concedido às empresas de transporte coletivo, o prefeito esclareceu que no que cabe à prefeitura os valores estão tecnicamente quitados, já tendo sido repassadas as parcelas dos quatro primeiros meses deste ano e em Programação de Desembolso (PD) a parcela referente ao mês de maio, que deve ser liberada nos próximos dias.

Quanto aos pagamentos oriundos do Governo do Amazonas, Arthur confirmou o atraso desde janeiro deste ano, totalizando cinco parcelas de R$ 1,3 milhão cada – o equivalente a R$ 6,5 milhões. “Recebi hoje a informação de que os pagamentos serão honrados e estão sendo tratados com urgência pelo governo estadual. Se isso, por ventura, não se concretizar, vamos romper o acordo firmado e fazer um esforço enorme para assumirmos mais esse compromisso financeiro”, declarou.

A paralisação parcial da frota de ônibus ocorrida na manhã desta segunda-feira é resultado da disputa trabalhista pelo dissídio salarial da categoria entre o Sinetram e o Sindicato dos Rodoviários. A greve tem por base a liminar do juiz plantonista Adilson Maciel Dantas, emitida no dia 25 de abril, determinando que se mantenha 70% da frota em circulação nos horários de pico (5h às 9h e das 16h às 20h) e 30% nos demais horários.

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