Programa “Luz Para Todos” superou a meta prevista para o Amazonas mas ainda deve ser ampliado

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Cem mil domicílios foram atendidos pelo Programa “Luz Para Todos” no Amazonas desde a sua criação em 2003. A meta inicial era propiciar o acesso à energia elétrica a 81 mil residências no Estado, número levantado pelo Censo de 2000. Os dados foram repassados pelo coordenador estadual do programa Luz Para Todos, Robson de Bastos, durante Audiência Pública realizada na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) nesta segunda-feira (1º).

O evento, proposto pelo deputado estadual Sinésio Campos (PT), presidente da Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás e Energia da Aleam, teve o objetivo de apresentar para a sociedade o balanço do programa “Luz Para Todos” no Estado e discutir quais as demandas ainda existentes.

Segundo Robson Bastos, apesar do atendimento ter superado a meta inicial, ainda existe a necessidade de levar energia elétrica a outras 60 mil residências no Amazonas. O problema, segundo ele, atinge comunidades isoladas localizadas nos 62 municípios do Estado, em grande parte comunidades indígenas e quilombolas. Para atender essa população, a expectativa é que o “Luz Para Todos” seja prorrogado.

Robson Bastos disse que “a presidente Dilma atendeu a uma solicitação do deputado Sinésio Campos e encaminhou para a Casa Civil o protocolo de intenções de prorrogação do Programa “Luz Para Todos” até que todos os municípios do Amazonas sejam atendidos. Então o grande desejo da presidente Dilma Rousseff e do deputado Sinésio é que essas comunidades possam vir a ter energia 24 horas para incrementar a produção, melhorar a qualidade de vida, proporcionar melhoria de saúde dessas populações”.

O coordenador explicou ainda que dentre os desafios encontrados para levar energia elétrica a todos os amazonenses, o principal é a falta de informações precisas sobre a localização de todas as comunidades existentes no Estado. “A principal dificuldade no Amazonas, além da questão logística, além do ciclo das águas, é a questão de que não se tem um levantamento preciso de todos os habitantes do nosso Estado. Ninguém tem esse dado georreferenciado, então essa falta de informação é que dificultou um pouco a implementação do programa”, contou.

O deputado Sinésio Campos destacou o papel do Parlamento em discutir as principais dificuldades da população, como na Audiência Pública realizada nesta segunda-feira. “Eu sempre digo que o papel do parlamento é está atento às demandas populares. Este é um programa revolucionário, com prazo que vai até 31 de dezembro, mas como a presidente Dilma foi reeleita, fomos até Brasília e estamos fazendo o mesmo apelo feito pela prorrogação da Zona Franca de Manaus, pois no Amazonas ainda existem demandas que precisam ser atendidas”, finalizou.

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