Professores da Semed irão cursar pós-graduação em educação do campo

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Cinquenta dos 67 professores da Semed que participaram da formação continuada em educação do campo, oferecida pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), do Ministério da Educação (MEC) em 2014, terão acesso, neste ano, ao curso de pós-graduação na modalidade. O benefício foi informado na manhã desta segunda-feira, 14, durante a abertura do 2º encontro de formadores  da educação do campo, realizado no auditório de educação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

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Fotos: Cleomir Santos

De acordo com a subsecretária de Gestão Educacional da Semed, Euzeni Trajano, a pós-graduação é uma conquista para os profissionais da educação do campo, uma vez que dará continuidade no processo de qualificação do ensino levado aos alunos das comunidades rurais de Manaus.

“A Universidade Federal do Amazonas tem sido um importante ponto de apoio para a formação dos professores na perspectiva da escola do campo, e isso é fundamental para que a gente possa fazer uma discussão sobre a realidade das nossas escolas e dos professores que trabalham com as salas multisseriadas. Essa formação é essencial para que compreendamos como desenvolver, da melhor forma possível, a qualidade da aprendizagem dos nossos alunos nessas turmas”, destacou.

Conforme Euzeni, a Semed já desenvolveu nos anos 2014 e 2015 o curso de extensão na área de educação do campo. “E agora teremos a oportunidade de oferecer para 50 dos nossos professores da rede a pós-graduação. Isso só vem, de fato, qualificar o trabalho da Secretaria Municipal de Educação de Manaus”, observou.

A chefe da Divisão Distrital Zonal (DDZ) Rural, Edilene Pinheiro, explicou que a educação do campo tem a especificidade de reunir alunos de diversas séries em uma sala multisseriada, o que requer mais preparo do professor. Além disso, é indicado que o profissional do magistério trabalhe as disciplinas usando como pano de fundo o dia a dia no campo.

“Iniciamos em 2014 esse movimento com a educação do campo e de lá para cá nunca se estudou tanto o tema. Isso foi bom para os professores porque eles aprenderam mais como fazer educação no campo, porque quando se faz uma graduação não se especifica muito essa questão. É necessário trabalhar com coisas que existam na comunidade, como por exemplo, usar o tucumã e trabalhar matemática. isso é um diferencial. Isso é bom para os resultados de aprendizagem dos nossos alunos”, disse.

Do campo para o campo

Francisca Alcione da Silva conhece bem a realidade do campo. Foi aluna da Escola Municipal Ouvidor Sampaio, no Km 41 da rodovia AM-010. Fez graduação em pedagogia e há 17 anos leciona em escolas da zona rural, de turmas multisseriadas. Ela participou da formação continuada para os profissionais do campo e será uma das contempladas com a pós-graduação. Ela espera enriquecer seus conhecimentos e ajudar os moradores da zona rural a terem acesso a uma educação de qualidade.

“A pós-graduação é uma conquista. Eu espero que com essa formação eu possa enriquecer ainda mais os meus conhecimentos e ser uma profissional que possa atuar no sentido de melhor os educandos que vivem no campo”, afirmou.

O evento

O 2º Encontro de Formadores da Educação do Campo deu início na retomada das atividades de formação dos professores de escolas multisseriadas de 43 municípios do Amazonas. A atividade é desenvolvida pela Mec em parceria com a Ufam, beneficiando os profissionais de educação das secretarias de educação do Amazonas.

Neste ano, o curso de formação atenderá mais de 2 mil professores.

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