A Ouvidoria e Proteção ao Consumidor (Procon/Manaus) e outros órgãos de Defesa do Consumidor, a exemplo do que ocorreu com a energia elétrica no Estado do Amazonas, se uniram e deram o primeiro passo contra o aumento dos combustíveis nas bombas este mês.
Nessa primeira reunião conjunta dos órgãos, realizada na terça-feira, 24, na sede do Procon Estadual, ficou acordado a convocação da Arsam (Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado do Amazonas), Cigás (Companhia de Gás do Amazonas), Ipem (Instituto de Pesos e Medidas), ANP (Agência Nacional de Petróleo) e Reman (Refinaria de Manaus) para a próxima reunião, a ser realizada na próxima quinta-feira, 26, na sede do Procon Manaus.
De acordo com o coordenador da Ouvidoria e Proteção ao Consumidor, Alessandro Cohen, o que os órgãos de defesa do consumidor sabem, até agora, é que o aumento do etanol nas bombas “não tem um fator determinante, sendo motivado, única e exclusivamente pelo mercado”. “Somente esse ano ocorreram quatro aumentos em Manaus e os dois últimos em menos de um mês”, assegurou Cohen.
O reajuste também chegou ao gás, conforme destacou na ocasião o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Manaus (Comdec/CMM), vereador Álvaro Campelo (PP). “Hoje o movimento dos taxistas me procurou na Câmara informando do aumento de R$ 0,35 no preço do gás”, disse.
Participaram da reunião, além do Procon Manaus e Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Manaus, a Secretaria Executiva de Proteção e Orientação ao Consumidor (Procon/AM), o Ministério Público do Estado (MPE-AM), a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Amazonas (Comdec/Aleam), a Defensoria Pública da União (DPU), a Defensoria Pública do Estado (DPE) e a Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados (Comdec-OAB), seccional Amazonas.
