Prefeitura inicia curso gratuito de informática para 80 comerciantes das galerias populares

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A Prefeitura de Manaus deu início, nesta segunda-feira, 14, a cursos gratuitos de informática para 80 comerciantes que atuam nas galerias populares do centro da cidade.

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A iniciativa, feita pela Escola de Serviço Público Municipal e Inclusão Socioeducacional (Espi) em parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), integra às ações de capacitação do projeto “Viva Centro Galerias Populares”, que vem realocando e qualificando os agora microempreendedores das ruas e calçadas da capital para espaços propícios ao comércio.
Os comerciantes foram divididos em quatro turmas de informática básica, com quatro módulos: “Windows”, “Word”, “Power Point”, “Excel e Internet”. As aulas serão ministradas nos períodos matutino, vespertino e noturno, em diferentes espaços. Duas turmas terão aulas no Instituto Benjamin Constante (IBC), localizado à rua Ramos Ferreira, 991, Centro. A primeira turma terá aulas de 8h às 10h, enquanto a segunda acontece de 14h às 16h.

A terceira turma participará das aulas na Escola Estadual Nossa Senhora Aparecida, localizada à rua Comendador Alexandre Amorim, 325 – Aparecida, das 17h às 19h. A última turma terá aulas na Escola Estadual Eunice Serrano Telles de Souza, localizada à rua Monsenhor Coutinho, 301 – Centro, das 17h às 19h.

Leonardo Monteiro, diretor de relações empresariais e institucionais do Cetam, explica que a inclusão digital não é mais uma opção, mas um instrumento de trabalho para os empreendedores. “Dentro da inclusão, tem algumas ferramentas que vão dar organicidade a qualquer negócio. Então, é de suma importância para qualquer público que seja, ex-camelô ou microempresário, dar esse salto de informação e informatização”, afirma. As aulas começaram já nesta segunda-feira e devem seguir até o dia 11 de novembro.

A diretora-geral da Espi, Luiza Bessa Rebelo, destaca que a Prefeitura dá mais um passo rumo à inclusão digital de diferentes camadas da população. “Hoje, quem não sabe computação, que não está nesse mundo digital, está excluído. Antes, dizia-se que os excluídos eram os que não sabiam ler e escrever. Hoje são os que não têm essa ferramenta tecnológica”, avalia.

Luiza Rebelo lembra que os microempreendedores que agora fazem o curso de informática básica já passaram por outras etapas de formação e qualificação. “Nós já trabalhamos todo o curso básico com esse grupo que está aqui: já trabalhamos o inglês, e começamos agora a inclusão digital. São quatro turmas de um processo que não vai parar. Todos os microempresários vão ser capacitados nessa ferramenta de inclusão digital”, destaca a diretora-geral.

‘Além da realocação’

Para Givanildo Marques Maia, presidente da Associação do Mercado Informal do Estado do Amazonas (Avacin), o projeto da Prefeitura de Manaus não é apenas retirar os ex-camelôs das ruas e torná-los microempreendedores. “O projeto vai bem mais além do que isso. Ele olha para o lado pessoal e profissional de cada um, começando com os cursos de qualificação, atendimento ao cliente, inglês e agora venda digital nas redes sociais”, opina.
Raimundo Soares de Souza, que trabalhava há 33 anos no mercado informal e hoje está na Galeria dos Remédios, diz que o curso vem para “acrescentar mais”. Ele acredita que seu trabalho deve ser beneficiado com o curso. “Esse curso só vem a acrescentar mais, mais e mais. Tinham coisas que eu não sabia com 33 anos de trabalho. Coisas que eu pensava que sabia, mas não sabia. Após esse curso, vai clarear nitidamente a visão dos meus negócios”, afirma.

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