Prefeitura fecha parceria com Polo Industrial para o combate ao Aedes aegypti

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A guerra contra o mosquito Aedes aegypti ganhou reforço esta semana com a ação conjunta que a Prefeitura de Manaus fechou com a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) e a Câmara Nipo Brasileira. Trabalhadores e representantes das empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) fizeram um debate sobre as formas de atuação das indústrias no combate ao mosquito.

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“O prefeito Arthur Neto está reunindo todos os esforços para que Manaus vença a guerra contra o mosquito Aedes, causador da dengue, chikungunya e zika vírus. A parceria com o setor industrial é fundamental para nossas ações, porque são trabalhadores que irão vestir a camisa e nos ajudar a acabar com os focos do mosquito”, apostou o secretário municipal de Saúde, Homero de Miranda Leão Neto. De acordo com ele, a Semsa já implantou, em toda a cidade, 881 brigadas contra o Aedes, com 3.189 pessoas capacitadas para eliminar criadouros.

Segundo o presidente do Cieam, Wilson Périco, a entidade já está atenta aos graves danos que a presença do mosquito tem trazido à sociedade e está buscando junto aos associados e parceiros, a melhor forma de adesão e integração das empresas. “Desde já, está definido o estado de mobilização permanente para acompanhar e se fazer presente nas ações preventivas. É nosso compromisso social como entidade”,  declarou.

Para a diretora do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Angélica Tavares, o apoio dos representantes da indústria do Amazonas é de extrema importância no combate ao mosquito. “É preciso que a indústria faça sua parte. A primeira coisa a fazer, é cuidar da sua estrutura física: olhar os banheiros, ralos, calhas, caixas d’agua, bebedouros, depósitos, sucata, laje, telhas, etc. A segunda, é que mobilize os trabalhadores à sensibilizar seus familiares, amigos, vizinhos”, orientou.

Ainda segundo Angélica, a Semsa está implantando brigadas contra o Aedes aegypti nas empresas. “Uma equipe nossa vai até o local, forma outros multiplicadores, capacita o pessoal daquela indústria e a partir daí é criada uma brigada, que assina um termo, se comprometendo a verificar a estrutura física daquela empresa uma vez a cada sete dias”.

O diretor executivo do Cieam, Ronaldo Mota, afirma que as doenças transmitida pelo mosquito Aedes aegypti já foi motivo de afastamento de muitos trabalhadores das indústrias do Polo Industrial de Manaus. Hoje, segundo ele, o zika vírus é uma preocupação, pois a maioria das pessoas que trabalha no Distrito são mulheres. “As empresas estão preocupadas com essa situação. Por isso, debates como esse para sensibilizar os colaboradores é muito importante e é o que o Cieam pretende fazer, por meio de nossos associados”, afirmou.

Os números

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou ontem o Boletim do Centro Integrado de Operações Conjuntas em Saúde (Ciocs), que apontou que Manaus tem 735 casos notificados de zika vírus, sendo que 192 foram descartados, 59 confirmados, sendo 59 grávidas e 484 casos permanecem em investigação.

A capital tem sete casos de microcefalia sendo investigados, mas ainda não há confirmação com o zika vírus.

O Disque Saúde da Semsa (0800 280 8 280), que atende as denúncias de focos do mosquito, registrou 3.124 ligações, sendo que 1.744 locais já foram checados, com 145 inspeções da Vigilância Sanitária do Município (Visa Manaus), com 30 autuações.

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