Como parte das ações do programa “Nosso Centro”, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), realizou, nesta terça-feira, 3/10, uma operação de abordagem social voltada para pessoas em situação de rua em pontos estratégicos do centro histórico.
Realizada nos arredores da praça Francisco Queiroz, na rua Quintino Bocaiúva, e da praça dos Remédios, na rua Miranda Leão, a operação abordou cerca de 60 pessoas e contou com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), das Secretarias de Estado de Assistência Social (Seas); e de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), na oferta de serviços de avaliação médica, escuta qualificada e encaminhamento para a emissão de documentação básica.
“A proposta do ‘Nosso Centro’ é justamente resgatar o Centro Histórico de Manaus e a identidade cultural deste espaço, mas, para além do urbanismo, também é importante que haja um olhar atento para as pessoas em estado de vulnerabilidade social presentes nessa região da cidade. O papel da assistência social aqui é garantir que essas pessoas tenham seus direitos respeitados, que tenham acesso a uma escuta qualificada e que possam ser encaminhadas, caso desejem, a diferentes tipos de serviços oferecidos pelo poder público manauara”, explicou a chefe da Divisão Especial de Média Complexidade da Semasc, Márcia Helena Braga.
Além das escutas realizadas in loco para a identificação e avaliação de demandas, os cidadãos abordados ainda foram encaminhados para o Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro Pop), localizado no bairro Petrópolis, zona Sul, onde um instrumental de atendimento foi montado para também realizar encaminhamentos para serviços de acolhimento institucional.
“O intuito é identificar a demanda de cada usuário abordado, por meio de uma equipe multidisciplinar alocado dentro do Centro Pop, e realizar os encaminhamentos necessários ao contexto de cada um. É o momento em que avaliamos quais deles desejam voltar para seus municípios, quais precisam de documentação, quais querem dar entrada em serviço de acolhimento, etc.”, destacou Clícia Simone, Gerente do Serviço Especializado em Abordagem Social da Semasc.