O prefeito Arthur Virgílio Neto disse, nesta segunda-feira, 29, que manterá o clima de segurança e tranquilidade em Manaus, mesmo diante de uma das maiores crises econômicas que tem “afetado o país de cima para baixo”, afirmou. O prefeito foi uma das autoridades convidadas a participar da 1ª Conferência de Liderança Cristã, realizada pela Ordem dos Ministros Evangélicos do Amazonas (Omeam), no Centro de Convenções Vasco Vasques, na avenida Constantino Nery, em Flores, zona Centro-Sul.
Ao lado do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), entre outros deputados federais e senadores, o prefeito defendeu os interesses do Amazonas e de Manaus no pacto federativo. “Não é mais possível continuar com tanto dinheiro nas mãos da União, que acaba virando objeto de barganha política, enquanto os municípios estão estrangulados economicamente. Nenhum país consolida sua democracia e nem consegue sua prosperidade dessa maneira”, destacou.
Com mais de três mil inscrições, o evento reuniu lideranças evangélicas e católicas, incluindo lideranças da Região Metropolitana, para a criação de uma carta de intenções ao Governo Federal. A ideia é dizer à presidente Dilma Rousseff o que o Estado espera do futuro do Brasil.
“Vamos discutir desenvolvimento regional, corrupção, valores familiares e, portanto, vamos enriquecer o debate em busca das soluções para os problemas sociais, políticos e econômicos que a nação brasileira está enfrentando”, ressaltou o deputado federal, Silas Câmara (PSD), que é vinculado à Assembleia de Deus.
Para o senador Marcelo Crivella (PRB), da Igreja Universal, iniciar a Conferência em Manaus tem um peso simbólico muito forte pela importância que a Amazônia tem para o Brasil e para o mundo. “A floresta Amazônica é o nosso maior tesouro e precisa ser preservada, assim como o modelo econômico que a mantem de pé”, disse sobre a Zona Franca de Manaus (ZFM).
Ainda sobre a Zona Franca, Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, garantiu que o modelo está protegido, não somente com a prorrogação, mas pelo entendimento que o Congresso tem sobre os incentivos fiscais concedidos ao Amazonas. “Na semana passada, conquistamos mais uma vitória com a manutenção dos incentivos à bebida fria. Entretanto, vivemos um momento econômico complicado e é preciso buscar alternativas, mas não em detrimento de parte da federação”, reforçou.
