https://www.facebook.com/adailfilhooficial/videos/2044707975791881/
O áudio acima é um link da página oficial do Prefeito de Coari, Adail Filho, que está denunciado no dia de hoje,26, uma tentativa de extorsão assim como uma plano conspiratório para apeá-lo do comando da Prefeitura. Extorsão e conspiração que contaria, segundo Adail, com a colaboração do promotor do Ministério Público do Amazonas, Weslei Machado o que, levou o alcaide a protocolar junto ao MP-AM um pedido de investigação contra o promotor. Veja a coletiva concedida pelo Prefeito de Coari após protocolar a denúncia :
CONSPIRAÇÃO
As denúncias teriam por objetivo atribuir crimes falsos ao prefeito, sua vice, presidente da câmara e alguns vereadores. Com isto, abriria espaço para o grupo assumir a prefeitura. Neste momento Raione cita a participação de um dos advogados do ex-prefeito Magalhães, Flávio Britto, que atualmente atua como desembargador eleitoral em Brasília. Conforme Raione, ele é quem dá as orientações e escreve as peças com denúncias.
“Dr. Flávio Britto fez a peça. Quando o Dr. Flávio Britto me liga, ele passa mais de uma hora conversando comigo. Me instruindo. Raione é assim, assim, assado
(sic)”. Raione dá a entender nos áudios que Flávio também orientou sobre o que deveria acontecer após o golpe.
“Vou te falar umas coisas aqui, no mínimo o Samuel passa seis meses. o Dr. Flávio (Britto) garantiu. No mínimo seis meses. Aí, depois de seis meses, pode ir prorrogando. Aí faz os vereadores faltarem, “pra” não fazer. Faz aquelas manobras, sabe?! Os vereadores faltam, não dá quórum… e vai ganhando tempo. Vai ganhando tempo. Aí a justiça obrigatoriamente lança a eleição. Aí a gente já tá bem po… tá articulado financeiramente, politicamente…. tudo isso (sic)”, revela.
Extorsão – Quando Raione teria descoberto que, além de não participar do esquema, Joabe entregaria os áudios a Adail Filho, teria oferecido um “acordo”, supostamente em nome do promotor. O prefeito deveria pagar R$ 1,5 milhão para Raione, onde R$ 1 milhão seria para ele e os outros R$ 500 mil reais para o promotor Weslei Aguiar. Com o pagamento as denúncias acabariam e ainda seriam arquivadas. Adail chamou isso de extorsão durante a coletiva.
A denúncia da extorsão foi efetuada formalmente no dia 16 de maio ao Conselho Nacional do Ministério Público e Procuradoria Geral do Ministério Público, mas no dia 21 do mesmo mês, a quadrilha entrou com outra ação com a mesma acusação, tentando inverter o caso. Para tentar dar credibilidade o grupo tentou emplacar o caso na imprensa.
“Isso para mim é extorsão! Isso é crime! Faço parte de uma geração que não está disposta a participar desses esquemas asquerosos que tem feito tanto mal para a população”, disse Adail durante entrevista. Após dar entrada na denúncia, Adail reforçou ao procurador geral do Ministério Público do Amazonas a importância de investigar o caso de forma célere.