Pnad 2014 – Os números do Brasil

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É uma pesquisa por amostra probabilística de domicílios, de abrangência nacional, planejada para atender a diversos propósitos. Visa produzir informações básicas para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País e permitir a investigação contínua de indicadores sobre trabalho e rendimento. A PNAD Contínua segue um esquema de rotação de domicílios. Isso significa que cada domicílio selecionado será entrevistado cinco vezes, uma vez a cada trimestre, durante cinco trimestres consecutivos.

Brasil

Segundo dados oficiais divulgado hoje, sexta-feira (13), na nova edição da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD),a região Norte do Brasil teve o maior crescimento populacional entre 2013 e 2014, a variação foi de 1,4%. A população total no Brasil foi estimada em 203,2 milhões de pessoas em 2014

A maior taxa de Analfabetismo do País:  27,7% das pessoas no Nordeste têm analfabetismo funcional, na Região Norte ocorreu a principal redução, de 21,6% para 20,4%, queda de 1,2 ponto

O Brasil ainda tinha 13,6 milhões de analfabetos em 2014. Comparando-se 2001 e 2014, observou-se uma redução de 4,3 pontos percentuais nesse indicador, o que corresponde a uma redução de 2,5 milhões de analfabetos no país.

Emprego: 

O número de pessoas empregadas aumentou 2,9% de 2013 para 2014, sendo que o comércio é a área na qual o índice mais subiu, de 17 mil pessoas para 17,9 mil (aumento de 5%)

Exploração de mão de obra infantil cresceu 4,5% em 2014

Em um ano, 48 mil crianças entre cinco e 13 anos entraram no mercado de trabalho. Isso quer dizer que, entre 2013 e 2014, por mês, 4.000 crianças nessa faixa etária começaram a trabalhar

O rendimento mensal médio de trabalho para crianças de cinco a 13 anos passou de R$ 190, em 2013, para R$ 215, em 2014, de acordo com a Pnad

Desemprego 

O número de pessoas desempregadas no Brasil em 2014 (7,3 milhões) aumentou 9,3% com relação a 2013. No Sudeste, região onde o desemprego mais subiu, o aumento foi 15,5%. A menor taxa de desemprego foi observada na região Sul (4%) e a maior, no Nordeste (8%)

Rendimento 

O aumento no rendimento médio do brasileiro ficou abaixo da inflação em 2014. O salário das pessoas com mais de 15 anos foi estimado em R$ 1.774 em 2014, valor 0,8% superior à média do rendimento em 2013 (R$ 1.760). No período, a inflação pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 6,75%

De acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2014, o rendimento médio mensal caiu no Nordeste (de R$ 1.210 para R$ 1.178) e no Centro-Oeste (de R$ 2.123 para R$ 2.078). Sergipe é o Estado que teve maior redução: 18,6%

Desigualdade Social 

A desigualdade social diminuiu no Brasil entre 2013 e 2014: o Índice Gini (cujo valor varia de 0 –a perfeita igualdade– até 1 –a desigualdade máxima) passou de 0,495 para 0,490 no período. A região Nordeste apresentou o maior nível de desigualdade na distribuição desse rendimento (0,501) e a Sul, o menor (0,442)

Mulheres recebem 74,5% do rendimento dos homens

Em 2014, as mulheres ainda recebiam, em média, 74,5% do salário dos homens no Brasil. De acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2014, o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos dos homens de 15 anos ou mais de idade com rendimento de trabalho foi de R$ 1.987, e o das mulheres, R$ 1.480

Trabalhos domésticos

Segundo a a Pnad (Pesquisa Na cional por Amostra de Domicílios) 2014, os trabalhadores domésticos sem carteira assinada tiveram maior aumento no salário do que os com situação regularizada. No total, empregados domésticos receberam em média R$ 1.603 em 2014, cerca de 1,4% a mais do que a média do ano anterior (R$ 1.581

Domicílios 

O Brasil tinha 67 milhões de domicílios particulares em 2014. Este contingente representa um aumento de 1,9 milhão de domicílios em relação ao ano anterior, ou um crescimento de 2,9%. Em termos absolutos, as regiões Sudeste e Nordeste registraram os maiores crescimentos –784 mil e 485 mil residências, respectivamente

O número de domicílios com iluminaçao elétrica subiu 3% e 2014 e foi a 66,8 milhões em todo o país (99,7% das casas). Já a proporção de domicílios com algum tipo de telefone em 2014 foi de 93,5%, representando um total de 62,7 milhões de residências

De acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2014, a grande maioria das residências brasileiras têm coleta de lixo (89,8%) e abastecimento de água (85,4%), mas o sistema de esgoto ainda é um problema, abrangendo apenas 63,5% dos domicílios

Em 2014, o número de casas com moto no Brasil era menos que a metade da quantidade de casas com carro. Havia 30,4 milhões de domicílios onde ao menos um morador possuía carro para uso pessoal, o que representava uma proporção de 45,3% do total de domicílios. Já o número de residências onde havia moradores com posse de motocicleta foi de 14,2 milhões

Número de brasileiros conectados com 10 anos ou mais aumentou 9,8 milhões

Segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2014, mais da metade dos brasileiros com telefone prefere ter apenas o celular. A proporção de domicílios com algum tipo de telefone, em 2014, foi de 93,5%, representando um total de 62,7 milhões de residências –dessas, 37,8 milhões, ou 56,3%, tinham só celular

De acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2014, a proporção de mulheres com telefone celular é maior que a de homens –78,6% para elas e 77,3% para eles. Enquanto que em 2013 o grupo de idade com maior proporção de pessoas com celular era o de 25 a 29 anos de idade (87,3%), em 2014, a predominância foi na faixa etária de 20 a 24 anos (89,4%), seguido do grupo de 25 a 29 anos (89,2%) e 30 a 39 (88,4%)

O número de domicílios com computadores subiu quase três vezes em dez anos no Brasil. Em 2004, havia 8,5 milhões de residências com computador no país. Em 2014, esse número já batia os 32,5 milhões. No entanto, de 2013 para 2014 a proporção de domicílios com o aparelho passou de 48,9% para 48,5%, configurando a primeira queda desde 2004

Em um ano, o indicador de pessoas com mais de dez anos de idade que acessava a internet teve aumento absoluto de 10 milhões, o que significa um crescimento percentual de 11,4% em relação a 2013. Até o ano passado, eram 95,4 milhões de usuários no país

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