Pesquisadores da Ufam, Lancaster, na Inglaterra, Fiocruz e UFPA estudam vulnerabilidades de comunidades ribeirinhas em períodos de seca e cheia da região

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Foto: Portaldoamazonas.com

 

Ribeirinhos, por conta dos aspectos geográficos do país, é na Amazônia que está a maior parte dessa população. Em busca de solução para melhorar a qualidade de vida desse povo, pesquisadores das Universidades Federal do Amazonas (Ufam)  em parceira com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Universidade Federal do Pará (UFPA), em conjunto estão desenvolvendo um estudo para minimizar a vulnerabilidade da população do interior do Amazonas durante  as secas e cheias dos rios da região.

casa alagada no rio

O objetivo do projeto de pesquisa é construir uma rede multidisciplinar de pesquisadores nas áreas ambiental, socioeconômica e de saúde, para avaliar a resiliência dessas populações.

“Nossa finalidade é determinar como esses eventos de seca ou de cheia dos rios afetam a distribuição e o preço de alimentos para essas pessoas e criar uma rede de cidadãos do interior que possa contribuir com sugestões de adaptação a esses fenômenos naturais”, disse Naziano Filizola um dos coordenadores da pesquisa.

Com apoio do Governo do Estado  através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), o estudo está sendo desenvolvido no âmbito do Fundo Newton, através de uma parceria entre o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) com diversas academias do Reino Unido.

A iniciativa apoia a vinda de pesquisadores britânicos para o Brasil para realização de projetos de pesquisa em conjunto com pesquisadores brasileiros.

As cidades do interior do Amazonas Maués e Ipixuna  serão as primeiras a receberem as ações do projeto de pesquisa, em 2015 essas Cidades  decretaram situação de emergência,  por conta da cheia dos rios da região.

A princípio  foi realizado um levantamento de dados dos preços dos alimentos vendidos nessas cidade para identificar as dificuldades enfrentadas, especialmente nos períodos de seca e cheia dos rios. Após esta etapa, foram realizados seminários para discussão das propostas de iniciativa para solução dos problemas.

A rede de pesquisadores vem sendo construída para sugerir novas propostas de projetos e dar continuidade a iniciativas que, tem como legado formar mestres e doutores que possam estudar a questão da resistência e a forma de adaptação dessa população a eventos hidroclimáticos extremos, contribuindo com a comunidade ribeirinha.

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