MANAUS – A Assembleia das Pastorais Sociais, foi realizada no sábado, 19 de novembro de 2022, na sede do escritório do Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR), em Manaus, AM.
Estavam presente no encontro, representantes arquidiocesanos que compõem as diversas forças da Igreja local, que são presença solidária junto aos mais necessitados, buscando formas para que as pessoas tenham vida digna.
As Pastorais Sociais fazem parte da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Essa Comissão tem a atribuição de fortalecer a participação da Igreja na formação do desenvolvimento humano integral, na construção de uma sociedade justa e solidária, promovendo o respeito aos Direitos Humanos, à luz do Evangelho, da Doutrina Social da Igreja e da opção pelos pobres.
O Pe. José Alcimar de Souza Araújo, diocesano, pároco na Paróquia São Pedro Apóstolo, vice-presidente da Caritas Arquidiocesana e assessor das Pastorais Sociais, falou sobre a importância das Pastorais Sociais, cada vez mais necessárias diante do quadro social, político, econômico e religioso em que vivemos. Sem o testemunho e a fala profética das Pastorais Sociais a Igreja se torna em grande parte, alheia ao sofrimento dos preferidos de Deus.
De acordo com o pároco uma das principais características das Pastorais Sociais é a atuação em conjunto, “embora cada uma atue numa situação diferente, todas tem em comum os desafios sociais, econômicos e políticos, mas também o desafio clerical, pois para muitos católicos a caridade é ainda um apêndice da vida cristã e não sua expressão mais genuína de fé”, disse Pe. José Alcimar.
Para o Pe. Sandoval Rocha, jesuíta e coordenador do Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (Sares), o serviço das pastorais “diz respeito à prática da caridade junto aos irmãos mais pobres e a casa comum, que tem sido atacada e destruída. Elas expressam a preocupação da Igreja para com a construção de uma sociedade justa, fraterna e sustentável. Trata-se do seguimento do mandamento de Jesus que coloca o amor ao próximo como fundamento da vida cristã”.
Ligada à Congregação Irmãs do Imaculado Coração de Maria e que integra a Rede um Grito pela Vida, Ir. Santina Perim, disse que o trabalho desenvolvido pelas Pastorais Sociais evidencia uma necessidade muito urgente e decisiva, tanto para a informação quanto para a formação da e na sociedade. Elas ajudam na formação da consciência, na orientação para as decisões justas e, principalmente, para o serviço em favor do respeito e em defesa da dignidade das pessoas. O maior compromisso da Rede um Grito pela Vida, é enfrentar o tráfico de pessoas.
O diocesano, pároco na Paróquia São Pedro Apóstolo, vice-presidente da Caritas Arquidiocesana e assessor das Pastorais Sociais Para o Pe. José Alcimar de Souza Araújo, destaco que “elas são importantes e cada vez mais necessárias diante do quadro social, político, econômico e religioso em que vivemos. Sem o testemunho e a fala profética das Pastorais Sociais a Igreja se torna em grande parte, alheia ao sofrimento dos preferidos de Deus”.
A leiga Guadalupe Peres, coordenadora das Pastorais Sociais, declarou que a assembleia foi preparada para “estimular as ideias, fomentar a articulação e buscar formas de fortalecer a caminhada em conjunto”. Como o olhar das Pastorais Sociais é voltado sempre para os menos favorecidos, Guadalupe nos lembra que “hoje, como no tempo de Jesus, as multidões dos pobres encontram-se cansadas de tantas promessas não cumpridas e de tanta corrupção, e