A hidrelétrica de Balbina que está localiza no Município de Presidente Figueiredo está com os níveis de águas de sua barragem muito elevados, correndo o risco de rompimento caso não seja dada vazão e, isto preocupa os moradores do Rama da Morena que fica nas adjacências.
Balbina fica a cerca de 198 km de distância de Manaus/AM está com o nível de água da barragem de sua hidroelétrica em estado crítico , o que causa o temor nas mais de 1.300 moradores do ramal da Morena que estão assentados em 10 comunidades: ” Céu e Mar” , “São José do Uatumã” , “São Jorge do Uatumã”, “Fé em Deus”, “Cachoeira da Morena”, “Comunidade Carlos Augusto”, “Macaco-Boia” , “Bela Vista”, “Maracarana”, “São Bento” e o “Projeto de Desenvolvimento Sustentável- PDS Morena”. Isso porque, com a abertura maior das comportas, os moradores temem que o nível das águas afetem suas moradias e , este temo pode se tornar um pesadelo real, pois a decisão judicial que impedia a abertura maior das comportas, foi revogada pela Justiça do Amazonas que fez um acordo de conciliação com a Eletrobras e juntamente com a Prefeitura de Presidente Figueiredo.
Conforme o acordo, a vazão total deve ocorrer dentro de um cronograma de 20 dias e, neste ínterim , as empresas Eletronorte e Amazonas G/T, devem fornecer ao moradores , duas mil cestas básicas, translado , combustíveis para embarcações e executar um plano de contingência.
Veja as imagens das águas na barragem:
A Eletrobras terá que arcar com uma multa de R$ 100 mil por dia de descumprimento.
Hoje,12, inclusive foi pauta na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas- ALEAM: “É notável que o volume de água já até ultrapassou o esperado. A impressão que se tinha é que a própria enchente não seria tão grande. O que é mais seguro? Abrir as comportas ou não abrir as comporta?”, Frisou o De. Tony Medeiros durante a sessão plenária. O Deputado petista, Senésio Campos, arrematou : “A Empresa Eletronorte não deu as instruções para a população. As sirenes que eles estão colocando, a empresa sequer deu treinamento, falou sobre amparo as comunidades e quando a empresas não dialoga com a população, fica no ‘disse me disse’. Precisa de paro para população saber qual o rumo que deve tomar”.
A nossa reportagem está em contato direto com os moradores do Ramal da Morena para acompanhar em tempo real essa situação, principalmente estaremos vigilantes a partir de amanhã, 13, quando as comportas estarão liberando um volume maior de água.