Onça pintada, o terror das selvas sul americanas

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Na Mitologia Maia, é considerada um animal sagrado. Os índios usam sua gordura para passar no corpo das crianças, pois acreditam que isso lhes dá força. Também acreditam que ao comerem a gordura da onça, utilizando para isso a ponta de uma flecha, ficam mais corajosos.

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Foto: Edson Piola/portaldoamazonas.com

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Mammalia Ordem: Carnivora Família: Felidae Género: Panthera Espécie: P. onca

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:

Período de gestação: 95 a 110 dias Comprimento: em média 1,80 m (macho) e 1,40 m (fêmea) Peso:  aproximadamente 100 kg Cor: mesclada de amarelo, preto e branco Altura: aproximadamente 80 cm.

Situação atual

Submetida a uma caça intensiva pelo homem, que comercializa sua pele, está extinta em muitas zonas, mas já existem reservas onde ela é protegida, como por exemplo a de Foz do Iguaçú.

Habitat

Sua pele é um valioso troféu e muito procurada. Por isso, elas foram se afastando dos locais mais frequentados por homens, de modo que, para encontrar uma delas, é necessário se embrenhar no fundo das grandes matas, próximo das aguadas, que são seu local predileto. Vive em ambientes selváticos e em zonas abertas desde o México até a Argentina.

Comportamento

É temida por todos, o terror das selvas sul americanas.

Anda solitária, exceto na época de reprodução. É ágil, arisca, paciente, silenciosa e muito feroz. Trepa em árvores com facilidade e atravessa rios a nado; de hábitos diurnos ou noturnos, é nas horas do crepúsculo e nas noites enluaradas que mais ativa se mostra.

Na época das chuvas, quando a parte baixa da floresta se transforma num enorme lamaçal, a onça escala as árvores e fica por lá, durante semanas, até que passem as tempestades. Mantém territórios que, dependendo da disponibilidade de presas, variam de 5 a 500km quadrados.

Ao contrário do puma, mais furtivo, a onça-pintada denota sua presença pelo rugido profundo e desafiador que ressoa à noite na mata. Os rios não são obstáculos para as andanças deste animal, pois, além de veloz, é excelente nadador.

Muito ágil, frequentemente se esconde entre os ramos das árvores para daí cair sobre suas presas. Satisfaz seu enorme apetite com um cardápio variado, que inclui desde a anta até peixes.

Alimentação

É carnívora e se alimenta principalmente de mamíferos grandes e médios, mas também come outras presas menores. suas caças prediletas são capivaras, veados, antas, macacos, queixadas e até cavalos e gado bovino, quando existe na região. Quando caça aves, sabe imitar o seu pio. Não perdoa os peixes, arrancando-os de dentro da água a tapas.

Pode até comer um jacaré, que sucumbe ao seu ataque. A jibóia, quando abocanhada pela onça, também não escapa. As vezes perde a parada para o touro ou queixada por andarem em bandos e a despedaçam a mordidas.

O tamanduá, por causa de suas unhas, também a inibe. Quanto ao homem, não o ataca senão para se defender. Se for o caso, vai à procura do homem, dando ainda preferência à gente de cor. Fato bastante curioso. O porco-do-mato lhe inspira certo respeito, por que vivem em bandos e atacam em massa quando são incomodados. Mas se um deles se afastar do grupo, torna-se presa fácil.

Reprodução

Após uma gestação de 120 dias, nascem de 2 a 4 filhotes por vez. Nascem com a pele manchada mas muito escura, pesando aproximadamente 970 gr e com os olhos fechados, que abrirão dentro de um período que vai de 3 à 13 dias. O treinamento básico da cria consiste em empurrões, para caírem dentro da água, perdendo assim o medo de nadar. A onça pode ser cruzada com o leopardo, por terem um parentesco bem chegado. O único problema é de um não matar o outro.

O casal cuida da família que, para protegê-la, investe até contra o homem, a quem normalmente teme. Ainda que aos 2 meses e meio de idade já comecem a comer, ficam com as mães até 1 ano e meio ou 2 anos. A fêmea só libera os seus filhotes quando eles começam a caçar sozinhos. Quando isto acontece, o filhote transforma-se em um animal dos mais respeitáveis.

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