OAB-AM acompanha apresentação de suspeito de matar advogada em Manaus

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O caso da morte da advogada Mara Inês Ribeiro, de 49 anos, em Manaus teve seu principal suspeito preso neste fim de semana. Durante a apresentação do homem pela Polícia Civil do Amazonas na manhã desta terça-feira (9), o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Amazonas (OAB-AM), Marco Aurélio Choy, reafirmou o compromisso com a segurança da plena prática da advocacia no Estado.

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O corpo de Inês foi encontrado na entrada do Ramal Praia Dourada, no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus na semana passada. Segundo a Procuradoria Geral de Prerrogativas da OAB-AM, este é o segundo caso em 2016 de assassinato de um advogado em Manaus.

Durante a apresentação do suspeito, o presidente da OAB-AM afirmou que a instituição acompanhou de perto as investigações do caso. “A Ordem não descansou um só minuto no acompanhamento das investigações. Quero parabenizar o trabalho da nossa Procuradoria de Prerrogativas e dos delegados Adriano Felix, da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos, e Ivo Martins, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros”, afirmou.

Choy esteve na coletiva de apresentação do suspeito e destacou que a Ordem continuará a acompanhar os próximos passos do caso. A OAB-AM estará presente na instrução e na habilitação no futuro processo de júri como assistentes de acusação. “A OAB-AM defende e sempre defenderá os advogados e a sociedade amazonense”, ressaltou.

A vice-presidente da instituição e membro da Comissão Nacional da Mulher Advogada, Adriana Mendonça, também acompanhou a apresentação do suspeito e lamentou a morte da colega. “Ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém. Relacionamentos começam e terminam. Uma insatisfação, ciúme não dá o direito ao homem de agredir ou matar. Isso não pode ser aceito. A culpa nunca é da vítima”, disse.

A seccional Amazonas tem atuado intensamente na busca por segurança da advocacia. No dia 7 de agosto deste ano, a Procuradoria de Prerrogativas da OAB-AM realizou uma passeata na Ponta Negra para alertar a sociedade e os poderes públicos sobre a segurança da advocacia amazonense.

O procurador geral de prerrogativas da seccional, Alan Johnny Feitosa, destacou ainda que o registro de Boletim de Ocorrência em caso de ameaça contra advogados não é o suficiente. Ele afirmou que os casos devem ser registrados na OAB-AM.

“Nosso presidente tem investido bastante nos órgãos de prerrogativas. Contamos com mais de 30 membros e procuradores equipados para atender essas demandas de forma rápida e eficiente. Estes crimes contra advogados têm por objetivo enfraquecer a defesa do Estado Democrático de Direito. Se o advogado – que promove a defesa da sociedade – é agredido, a sociedade como um todo fica fragilizada”, explicou.

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