“Nenhum homem covarde vai me vencer”, diz Alessandra sobre cerceamento de fala

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Em pronunciamento na sessão virtual desta quinta-feira (21), a deputada Alessandra Campêlo (MDB) voltou a questionar a postura do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), Josué Neto (PRTB), durante seus discursos. De acordo com a parlamentar, o presidente conduz os trabalhos de forma autoritária e desrespeita o regimento interno, além das constituições Estadual e Federal.

“O povo espera que falemos sobre assuntos importantes para a população e essa prerrogativa está sendo tirada de nós. A Aleam tem se transformado numa guerra onde não importa o que a população está passando, o presidente quer, acima de tudo, cortar as falas dos parlamentares, impor sua vontade fora da lei”, disse.

A vice-presidente da Casa afirmou, ainda, que vai denunciar Josué Neto em todos os órgãos possíveis, por considerar desrespeitoso o tratamento dado por ele à bancada feminina, e que não vai se calar mesmo diante dos frequentes ataques que vem sofrendo nas redes sociais desde a semana passada, coordenados, segundo ela, por grupos ligados à sigla de Josué.

“Coincidentemente, você só é valente com as deputadas. Quando levamos propostas da Comissão da Mulher, você apoia, mas quando uma mulher fala alto e contraria sua vontade política, passa a ser odiada. Seus fakes podem continuar. Nenhum homem covarde que esteja me atacando em redes sociais vai me vencer. Fui eleita e reeleita pelo povo do Amazonas e não vai ser Vossa Excelência que vai me calar. Vou denunciar seu autoritarismo em todos os órgãos possíveis”, afirmou.

Alessandra apontou, também, equívocos cometidos pelo presidente ao instaurar e designar membros da CPI da Pandemia, suspensa após ingressar com um Mandado de Segurança acatado pelo desembargador Mauro Bessa na última quarta-feira (20).

“Já foi três vezes, em 10 dias, obrigado a obedecer ordens de outros poderes. Quero ver quem tem coragem de dizer que o desembargador não tem capacidade técnica e jurídica para dizer que a CPI era ilegal. Foi a justiça que disse isso, não eu”, acrescentou.

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