Moradores discutem formas de uso e responsabilidade sobre a conservação do Espaço Verde Campo Dourado

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A Divisão de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) se reuniu na noite da última sexta-feira, 22, com os moradores do Loteamento Campo Dourado, na Zona Norte, onde no próximo dia 2 de junho a Prefeitura de Manaus inaugura a primeira unidade do Projeto Espaço Verde na Comunidade. No encontro foram discutidas as formas de uso do espaço e o papel da comunidade na conservação da área verde, que ganhou equipamentos de recreação e práticas esportivas.

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Desde o início do projeto, a comunidade tem participação ativa nos trabalhos realizados pela Prefeitura. O Projeto Espaço Verde na Comunidade visa essa integração para aproximar os moradores da área verde e fazer com que eles se sintam donos e responsáveis por ela. A chefe da Divisão de Educação Ambiental da Semmas, Kelly Souza, ressaltou que todas as intervenções realizadas pelo projeto resultaram de discussões mantidas junto à comunidade. Segundo ela, essa é a função principal do diagnóstico socioambiental realizado pela equipe da Divisão de Educação Ambiental, ainda durante o processo de mapeamento das áreas verdes a serem contempladas pelo projeto.

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“Esse é o diferencial do projeto. O diagnóstico socioambiental é o primeiro passo para estabelecermos o contato direto com os comunitários e identificarmos quais são os seus anseios e medos em relação à área verde existente no loteamento onde vivem”, explicou. Segundo Kelly Souza, além de ser ouvida, a comunidade opina e aprova, de forma participativa, as intervenções previstas no projeto arquitetônico, desenvolvido pelo Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb), para a instalação dos equipamentos urbanos como pista de caminhada, academia ao ar livre, playground, entre outros.

No caso do Campo Dourado, os comunitários foram unânimes em reivindicar espaços de lazer e esporte para a comunidade, que já utilizava a área verde para jogos de futebol num campo de areia improvisado existente num trecho degradado da área verde. Os moradores se queixavam também da grande quantidade de lixo descartada pela própria comunidade no local e a insegurança gerada pela falta de iluminação, tornando o espaço vulnerável à ação de traficantes e usuários de droga.

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Durante a reunião, a Divisão de Educação Ambiental estabeleceu como plano de ação para a área a realização de atividades educativas, esportivas e sociais pela Semmas, em parceria com as secretarias municipais de Esporte e Lazer e Limpeza Urbana. “A princípio, a ideia é que no último sábado de cada mês sejam desenvolvidas ações educativas, esportivas e sociais, com atividades relacionadas à prática esportiva e destinação correta e reaproveitamento de resíduos. Desta forma, estimulamos a comunidade a continuar envolvida e se aproprie de forma participativa da área, estabelecendo ela própria as regras de uso das quadras de esporte, dos equipamentos da academia ao ar livre e do espaço da família”, afirmou Kelly Souza.

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Para os moradores, além de proteger a área verde, o Projeto Espaço Verde na Comunidade trouxe melhorias para a vida deles. Na reunião, eles foram divididos em grupos temáticos para discussão. A turismóloga e tecnóloga ambiental Samanta Mesquita, 27, mora há 12 anos no loteamento Campo Dourado e quis opinar sobre a questão dos resíduos. “A ideia de discutir coletivamente as formas de uso do espaço é muito boa e precisamos trabalhar a questão dos resíduos junto aos moradores para acabar de vez com o problema do descarte de lixo na rua”, afirmou.

A técnica em Segurança do Trabalho Vanélia Brito, 41, ressaltou as mudanças proporcionadas pelo projeto. “Antes a área verde era insegura e não era vista, agora com o projeto o verde está valorizado e os moradores que não tinham para onde ir e agora têm oportunidade de vir para cá, fazer caminhadas, se exercitar e contemplar a energia positiva do verde”, afirmou.

Os moradores foram apresentados ao novo diretor de Áreas Protegidas da Semmas, Márcio Bentes.

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