Ministério da Saúde habilita UPA de Tabatinga para receber recursos federais

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A Unidade de Pronto Atendimento do município de Tabatinga (a 1.105 quilômetros de Manaus em linha reta) foi habilitada pelo Ministério da Saúde (MS) para receber recursos na ordem de R$ 100 mil por mês para manutenção dos serviços da unidade. Inaugurada em 2014 pela Secretaria Estadual de Saúde (Susam), a UPA Tabatinga funciona em um complexo que abriga a unidade e a Maternidade Enfermeira Celina Villacrez Ruiz e tem custo de manutenção mensal de R$ 3,8 milhões, bancados pelo Governo do Estado.

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O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Ricardo Bastos, durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, para apresentação do balanço das ações da pasta, nesta quarta-feira (14). O MS vai destinar R$ 1 bilhão para oferta de 1.401 novos serviços nas Santas Casas e Hospitais Filantrópicos e custeio de 99 UPAs, além da expansão da oferta de medicamentos e tecnologias em todo o país.

“É um recurso que vem em boa hora, em meio a uma crise que tem nos obrigado a fazer um esforço enorme para manter em funcionamento todas as unidades de saúde. No caso da UPA de Tabatinga, é a primeira vez que recebemos do Ministério da Saúde recursos para custeio”, comentou o governador José Melo, que está em Brasília cumprindo agenda extensa em busca de recursos federais para o Estado.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, Pedro Elias de Souza, o recurso é uma ajuda importante para a manutenção dos serviços oferecidos pela UPA. Construída para desafogar o fluxo de pacientes, até então atendidos no Hospital de Guarnição de Tabatinga, o complexo conta, no Pronto Atendimento, com dois consultórios para atendimento clínico de urgência e emergência. A maternidade possui 20 leitos. Para o suporte e apoio ao diagnóstico, a unidade de saúde dispõe de raio-x, ultrassonografia, exames laboratoriais e aparelho de mamografia.

Conforme o MS, a portaria de habilitação das 99 UPAS, incluindo a do município de Tabatinga será publicada nas próximas semanas e os repasses começam a ser pagos em outubro. Com isso, 100% das unidades que funcionavam sem a contrapartida do Ministério da Saúde, passam a receber valores mensalmente.

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