Ministério da Saúde credencia Maternidade Balbina Mestrinho como referência da Rede Cegonha no Brasil

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A Maternidade Balbina Mestrinho, da Secretaria Estadual de Saúde (Susam), foi credenciada pelo Ministério da Saúde como um dos seis Centros de Apoio da Rede Cegonha no Brasil. O credenciamento é concedido às unidades consideradas referência na adoção das estratégias da Rede Cegonha, que visam assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez e ao parto. Às crianças, o direito ao nascimento seguro e desenvolvimento saudável.

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De acordo com o secretário estadual de Saúde, Pedro Elias de Souza, a partir de agora, a unidade terá a incumbência de capacitar outras maternidades da região Norte, para adotarem as diretrizes propostas pela Rede Cegonha e implantadas na Balbina Mestrinho. Dentre elas, o direito da paciente escolher a posição que deseja ter o bebê, de ter ao seu lado um acompanhante em todas as fases do trabalho de parto e ter contato com o filho logo após o nascimento. Segundo ele, a Balbina Mestrinho recebeu a missão do Ministério da Saúde de treinar 85 unidades até 2019.

O diretor da maternidade, Marco Lourenço, explica que o processo de credenciamento da Balbina Mestrinho junto ao Ministério da Saúde, durou três anos. Nesse período, a unidade passou por uma série de avaliações, para se adequar às propostas de atendimento da Rede Cegonha. “A Balbina Mestrinho concorreu com 28 maternidades da região Norte e Nordeste”, ressaltou.

Redução de parto cesário – Marco Lourenço destaca que, em três anos, com a intensificação da adoção das estratégias da Rede Cegonha, a maternidade conseguiu reduzir o índice de parto cesário de 64% para 36%. Além disso, a unidade adotou uma gestão colegiada, em que a equipe técnica, comunidade e pacientes decidem juntos sobre as questões da administração da maternidade.

“Nesse período, reforçamos as práticas voltadas para o atendimento integral e humanizado às gestantes e recém-nascidos, como a adoção dos chamados leitos PPP (Pré-parto, parto e pós-parto); a presença do acompanhante da grávida em todas as fases do trabalho de parto; o acolhimento com classificação de risco; o uso de métodos não farmacológicos para o alívio da dor; o imediato contato pele a pele entre mãe e recém-nascido; o alojamento conjunto para a mãe e o bebê e o corte do cordão umbilical no tempo adequado. “Nosso desafio, agora, é aprimorar e integrar cada vez mais este conceito de atenção ao parto e nascimento, ao dia a dia da unidade e incentivar outras maternidades a adotarem as boas práticas da Rede Cegonha”, disse Marco Lourenço.

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