Maternidade Ana Braga recebe novo serviço de atendimento a vítimas de violência sexual

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A Secretaria Estadual de Saúde (Susam) coloca em funcionamento, nesta terça-feira, dia 10, às 10h, o Serviço de Atendimento a Vítimas de Violência Sexual (Savvis) da Maternidade Ana Braga, no bairro São José 1, na zona leste de Manaus. Até o momento, este tipo de atendimento era concentrado no Instituto da Mulher Dona Lindu, também do Governo do Estado, no bairro Adrianópolis, zona centro-sul, e na Maternidade Doutor Moura Tapajoz, no bairro Compensa, zona oeste, que é do município.

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Foto Alfredo Fernandes / SECOM

 A inauguração do novo serviço marca também o aniversário de 12 anos de funcionamento da Ana BragaA solenidade comemorativa acontecerá às 10h, com a presença do secretário estadual de Saúde, Pedro Elias de Souza, no auditório da unidade. “No Savvis, as vítimas de violência sexual podem contar com o atendimento de uma equipe multiprofissional, especialmente treinada, que executa um conjunto de procedimentos previsto em protocolo do Ministério da Saúde, para assegurar um acolhimento adequado, humanizado e integral”, afirma o secretário estadual de Saúde, Pedro Elias de Souza.

O diretor da Maternidade Ana Braga, Antenor Filho, explica que o Savvis da unidade foi estruturado para atender as vítimas adolescentes e em idade adulta, uma vez que o atendimento das crianças tem como referência o serviço que funciona na Maternidade Moura Tapajoz. “Mas se recebermos casos de crianças, estamos preparados para o acolhimento inicial, com o respectivo encaminhamento”, frisou Antenor.

Responsável pela estruturação do novo Savvis, a gerente de enfermagem da Maternidade Ana Braga, Maria Gracimar Fecury, destaca a importância do serviço, que irá fortalecer a rede de atendimento às vítimas de abuso sexual. “A maternidade está fincada numa zona muito populosa da cidade e, frequentemente, nos chegam casos de mulheres que foram vítimas de violência. Era muito importante que passássemos a ter uma equipe especialmente preparada para a escuta e a assistência qualificadas dessas pacientes”, frisou a enfermeira.

No Savvis, o atendimento é feito por equipe que inclui médico, enfermeiros, assistente social, psicólogo, farmacêutico e técnico de enfermagem. Além desse suporte clínico, o atendimento executa o protocolo de profilaxia ou tratamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), incluindo a Sífilis e HIV/Aids, e as orientações de encaminhamento do caso para as demais instâncias que fazem parte da rede de proteção a essas vítimas, como os conselhos tutelares, autoridade policial ou judicial, entre outras.

“O protocolo bem definido de atendimento dessas vítimas permite, por exemplo, que elas tenham um atendimento diferenciado logo na sala de admissão, quando a triagem baseada na classificação de risco as enviará para os cuidados dos profissionais do Savvis. Outro ponto importante é que sejam ouvidas em conjunto pela equipe clínica e pela assistente social, por exemplo, para que não tenham que ficar repetindo suas histórias de um por um. São pequenos detalhes, mas que fazem uma enorme diferença para a vítima, já tão fragilizada”, ressalta Maria Gracimar.

Projeto Plante o Futuro é lançado

 Também para marcar as festividades do aniversário de 12 anos de funcionamento, a Maternidade Ana Braga está lançando o projeto “Plante o Futuro”. A partir de agora, todas as mães de crianças nascidas na unidade passarão a receber, no momento da alta hospitalar, uma mudinha de planta e serão estimuladas a cultivá-la.  O projeto tem parceria com o Horto Municipal de Manaus.

 “O que pretendemos é que os pais se sintam tocados pela simbologia que essa atitude representa. Uma planta, para crescer e dar frutos precisa receber cuidados diariamente, assim como as crianças, que necessitam de amor e atenção. A medida também tem o objetivo de incentivar a arborização da cidade”, explica a enfermeira Gracimar.

  Junto com a muda as mães vão receber um certificado de que o bebê nasceu na maternidade. “Quando os pais forem contar para os filhos a história de onde eles nasceram, vão poder mostrar o certificado. Essa é uma forma de toda a equipe de trabalho da maternidade fazer parte da história de cada criança”, acrescenta.

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