Centenas de pessoas foram às ruas neste sábado (7), na Marcha pelo Clima, em São Paulo. Os manifestantes partiram do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) e seguiram até a Favela do Moinho, que recentemente foi palco de atos de repressão por parte de agentes de segurança pública, com tentativas de remoção forçada de moradores.
A principal pauta que motivou o protesto foi a aprovação, no Senado Federal, na penúltima semana de maio, do Projeto de Lei (PL) 2.159/2021, que estabelece um novo marco legal para o licenciamento ambiental no Brasil. O texto, que tramitou durante mais de duas décadas no Congresso Nacional, foi aprovado na Casa com 54 votos favoráveis e 13 contrários, e acende um alerta vermelho para ambientalistas pelo fato de relaxar regras em diversos cenários.
No protesto da capital paulista, manifestantes caminhavam agitando bandeiras com frases como “Não tem planeta B” e sob o som de palavras de ordem a exemplo de “Eu nunca vi, eu quero ver a reforma agrária no Brasil acontecer”. Em um dos discursos, uma das líderes participantes do ato afirmou que “não há mais o que fazer senão parar o aquecimento global”.
Outra liderança lembrou a tragédia desencadeada por conta das operações da empresa Braskem em Maceió e o papel do agronegócio, enfatizado por ela como “totalmente destrutivo, irresponsável e ligado à maior bancada do Congresso Nacional”. A Braskem levou diversos bairros da capital alagoana ao limite, provocando sua evacuação, como resultado da extração de sal-gema nesses locais, caso grave que gerou grande repercussão e a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no Senado.
utra liderança lembrou a tragédia desencadeada por conta das operações da empresa Braskem em Maceió e o papel do agronegócio, enfatizado por ela como “totalmente destrutivo, irresponsável e ligado à maior bancada do Congresso Nacional”. A Braskem levou diversos bairros da capital alagoana ao limite, provocando sua evacuação, como resultado da extração de sal-gema nesses locais, caso grave que gerou grande repercussão e a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no Senado.
“O PL vai colocar em risco todas as populações urbanas e rurais, incluindo populações indígenas, quilombolas. É importante destacar a zona urbana no debate sobre a proposta para a gente conseguir popularizar a pauta ambiental e conectar a devastação com a vida real das pessoas”, afirmou.
Da Agência Brasil