Neymar está fora da Copa América depois de sofrer ruptura ligamentar em seu tornozelo direito durante amistoso da seleção brasileira contra o Catar, na noite de quarta-feira.
E, claro, a contusão também afeta o clube do atacante, o Paris Saint-Germain.
De acordo com o jornal francês Le Parisien, o tempo de recuperação de Neymar deve variar entre quatro semanas (se a ruptura for parcial) e pelo menos quatro meses (caso uma cirurgia seja necessária). Ou seja, o brasileiro pode perder uma parte considerável da temporada do PSG.
Por isso, a Fifa deve ser obrigada a indenizar financeiramente o time de Paris através de seu Programa de Proteção de Clubes, uma espécie de seguro para lesões de atletas que acontecem em partidas oficiais de suas seleções.
O regulamento da Fifa indica que a compensação passa a ser feita após 28 dias seguidos de ausência de um jogador comprovada por atestado médico. O valor máximo pago é de 7,5 milhões de euros por ano, cerca de R$ 32,7 milhões – com um limite diário de R$ 89,7 mil.
O cálculo da indenização é feito através do salário fixo do jogador, e o seguro começa a valer no dia em que o atleta viaja para se apresentar para sua seleção, até a meia-noite do fim de sua participação.
A Fifa ampliou o Programa de Proteção de Clubes em dezembro de 2018, que começou a valer na Copa do Mundo do Brasil, quatro anos atrás. O atual período cobre até 21 de dezembro de 2022, após o Mundial do Catar.