“Justiça é cega, mas não é tola”, diz Moraes após decretar prisão domiciliar de Bolsonaro

Ministro do STF critica tentativa de impunidade e diz que ex-presidente desafiou o Judiciário ao violar medidas cautelares
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (4/8) e disparou uma frase que já repercute nos bastidores políticos: “A Justiça é cega, mas não é tola.”

A decisão foi motivada pelo descumprimento de medidas cautelares que impediam o ex-presidente de usar redes sociais, diretas ou por meio de terceiros. “A Justiça não permitirá que um réu a faça de tola, achando que ficará impune por ter poder político e econômico”, afirmou Moraes em seu despacho.

As restrições haviam sido impostas no âmbito de um inquérito que investiga suposta interferência internacional do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, junto ao governo Trump. Bolsonaro também é suspeito de financiar a estadia do filho nos EUA, enviando recursos via Pix.

O ex-presidente, que também é réu por tentativa de golpe de Estado, pode enfrentar novo julgamento no STF em setembro. Moraes foi categórico: “Réu que descumpre as cautelares pela segunda vez deve sofrer as consequências.”

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