Homenagens, muita cor e alegria marcaram o desfile do Grupo de Acesso A

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Foto: Michael Dantas

Com temas que vão de colunismo social até a luta pelos povos da floresta, o Grupo de Acesso A preencheu a Avenida do Samba com muita cor e alegria na noite da última sexta-feira (21/02), no segundo dia do Desfile das Escolas de Samba, no Centro de Convenções Professor Gilberto Mestrinho – Sambódromo, em Manaus.

Primeira escola a desfilar, a Império do Hawai apresentou o tema “Do Amazonas para o Mundo Ver: Roberley Assis, Nosso Enredo é Você”, de Fabiano Alfaia, Arcise Assis e Rayan Sá. O homenageado, que atualmente é treinador do time irlandês Pro Brazil Football Academy, veio para Manaus prestigiar o desfile e desceu como destaque na primeira alegoria, “Futebol e boi-bumbá: uma paixão sem fim”.

Com mais de 1.300 componentes, a escola da Praça 14 contou com 12 alas, sendo a primeira, “Guardiões dos espelhos Imperianos”, sincronizada. A Comissão de Frente representou “A luz do divino e a escuridão”, os ritmistas da Bateria se vestiram de “Jogadores de futebol”; o 1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira veio com o tema “Filho de Fé”; já o 2º, fazia referência aos “Troféus” conquistados pelo técnico.

A Sem Compromisso desceu a passarela do samba na sequência, com o enredo “Rocam: Servir e Proteger! Sob as Asas do Tucano, a Bravura do Guerreiro Imortal Cândido Mariano, Patrimônio do Povo Amazonense”, de Josafá Sicsu Júnior, uma homenagem especial aos policias da Rocam.

A escola contou com mais de 900 componentes, distribuídos em 13 alas e dois carros alegóricos: o abre alas “A Vitória da Pátria e o Exuberante Tucano” e o segundo, “Rocam – O orgulho do povo amazonense”, que fechou o desfile. A agremiação contou com três casais de Mestre Sala e Porta-Bandeira, com os temas “Amazônia Cobiçada, és Eldorado da Terra dourada”, “Coroas e brasões – Nosso símbolo, nossa força” e “Rajados de preto e amarelo”.  

“Com as Bênçãos de Todos os Santos, Cidade Alta Exalta o Bom Malandro com Alma Verde e Rosa” foi o tema da Acadêmicos da Cidade Alta. O enredo, de Carlos Alberto, contou a história de Didi Redman, um dos grandes nomes do Carnaval Amazonense, e seu amor pela escola de samba Vitória Régia, do Grupo Especial de Manaus.

O desfile foi dividido em quatro blocos: Descendência, mostrando as raízes do homenageado; Folclore e Cultura Popular, segmento abraçado por Redman; religiosidade; e Carnaval. A escola contou com nove alas, sendo duas sincronizadas: “Império da Kamélia” e “Associação Ageesma”; dois carros e um módulo alegórico.

Na sequência, a Unidos da Cidade Nova fez um passeio pela trajetória do Cabo Maciel, com o enredo “Da Pedra Pintada o Filho da Terra Surgiu, no Coração do Amazonas Para Todo Brasil”. O amazonense se destacou pela atuação na Polícia Militar e na política.

Foto: Michael Dantas

Para contar a história do homenageado, o desfile foi dividido em quatro temas – A Origem, A Carreira Militar, A Política e a Vitória –, subdivididos em 14 alas. A escola contou com um pede-passagem, “A pedra pintada”; um tripé “Símbolo de garra”; e uma alegoria “Proteção e benção ao guerreiro da Pedra Pintada”.

Já na madrugada de sábado (22/02), a Tradição Leste entrou na avenida cantando “O Caminho das Pedras”, de Gláucio Taveira Coelho. O enredo narrou a história da pedra na humanidade, desde a pré-História até os dias atuais.

A escola levou três alegorias para a avenida: “A grande caverna”, “A grande pirâmide e sua esfinge” e “Brasil: Santuário de obras e pedras”; e 12 alas, entre elas “Escravos do Faraó” (sincronizada), “As sacerdotisas” (Baianas) e “Império Romano – Obras Culturais”.

A Beija-Flor do Norte desceu a avenida lembrando “Abaciruja, O Índio Sonhador”. A escola revisitou o enredo defendido, em 2000, pela Unidos do Alvorada, do Grupo Especial de Manaus, e que fala da busca pela cura para os problemas que atormentam os povos da floresta.

Foto: Michael Dantas


Onze alas, um carro alegórico e dois tripés completaram o desenvolvimento do desfile representando os Escravos da Inocência, Portal da Extinção, o Jardim da Esperança, a Floresta Preservada em Chamas e a Cura para a Humanidade.

A Presidente Vargas abordou o universo do colunismo social por meio do enredo “Um Mundo em Letras, Poses em Fotos, o Bom da Vida, o Sorriso, Quem Acontece… A Presidente Vargas, orgulhosamente, apresenta: A Coluna Social. Abram as cortinas! Vem celebridade! Só Vem!”, de Saulo Borges.

Com 15 alas, dois carros alegóricos e dois tripés, a escola da Matinha mostrou os “Luxo dos salões”, fez uma “Viagem às redações”, falou sobre “Ostentação e Glamour – O poder financeiro das elites”, a “High society baré” e do colunismo na era virtual.

Para contar a história do líder da Fraternidade Universal de Jesus, a Vila da Barra cantou “Fé Sem Conhecimento é Fanatismo – A Trajetória do Mestre Adonai”, enredo de Roney Cruz e Rodrigo Fróes.

Foram 13 alas, divididas em três setores “Princípio da Missão”, “Nasce a profecia com os dons divinos” e “A visão, dom e paixão do mestre Adonai”.

Encerrando a segunda noite de Desfile das Escolas de Samba de Manaus, a Dragões do Império defendeu o enredo “Dragões do Império Abraça: Compartilhando Histórias, Multiplicando Sorrisos”, de Carlos Silva e Jefferson Cavalcante, sobre Viviane Lima, nome forte na luta pelos direitos e inclusão da pessoa com deficiência.

Com dois tripés, um carro alegórico e 11 alas, a agremiação abordou temas como “O direito de ir e vir”, “Igualdade e respeito” e “Ser diferente é normal”.

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